quarta-feira, 7 de maio de 2008

Pilates vai à escola

Rolando como bola, fazendo serrote ou imitando sereia, as crianças começam a se divertir e a melhorar a postura com o Pilates. O método, consagrado no mundo adulto em vários países, agora conquista os pequenos e está sendo levado para as escolas também no Brasilpor bruno athayde
Postura incorreta, dores nas costas e nos ombros. Problemas de adultos e também de crianças, que precisam carregar alguns quilos nas mochilas escolares e em casa passam horas sentadas assistindo a TV ou jogando games. Na busca de uma solução eficaz e natural, os pais têm lançado mão de uma prática corporal muito conhecida, principalmente entre as mulheres: o Pilates.
A indicação do Pilates para crianças ganhou força nos Estados Unidos em 2006, a partir de uma campanha - desenvolvida por profissionais e instituições - para a divulgação e introdução do método nas escolas públicas americanas, nas quais o tempo para a prática de educação física havia sido reduzido na grade escolar.
Movimento a favor do corpoTudo começou nos consultórios médicos norte-americanos: cada vez mais os pais de crianças com obesidade, hipertensão, diabetes 2, dores no corpo e desvios de postura recebiam orientação médica sobre a importância de os filhos manterem alguma atividade física. Pelo seu caráter lúdico, o Pilates começou a ser apontado como uma opção tanto para o equilíbrio do corpo quanto disciplinar da criança. A campanha passou a ser divulgada via internet ao mundo todo para ampliar o conhecimento da técnica e seus benefícios para o desenvolvimento infantil. O projeto, conhecido por Pilates nas Escolas, que ainda está sendo implementado nos EUA, foi criado pelo Pilates Method Alliance (PMA).
Gato, macaco... parece brincadeira! No Brasil, muitos profissionais da área têm se empenhado no mesmo sentido. A Associação Baiana de Pilates planeja firmar uma parceria com o PMA, buscando a adequada implementação da campanha nas escolas públicas e privadas do país. Em Belo Horizonte, a Physio Pilates lançou a idéia e já recebeu apoio da direção de uma escola. O método começará com crianças na faixa dos quatro anos. Sob orientação específica, os exercícios sugeridos são 'rolando como bola', 'quadrúpede', 'serrote' e 'sereia'. Os professores da instituição receberão treinamento na própria escola. "Os pequenos vão se divertir e, ao mesmo tempo, desenvolver uma conscientização corporal", explica Solaine Perini, fisioterapeuta e presidente da Associação Brasileira de Pilates (ABP). "É uma das ativ i d a d e s mais indicadas para as crianças por sua grande variedade de exercícios e aparelhos, que as conquista rapidamente", acrescenta, destacando que, para os pequenos, a introdução do método deve ocorrer de forma lúdica e dinâmica.
Como o próprio criador do método, Joseph Pilates, inspirou-se nas posturas e nos movimentos dos animais, os exercícios como o cat (gato) o monkey (macaco) podem ser usados para atrair a atenção do público mirim. "O Pilates nesta idade não deve ser levado com muito rigor. O importante é a criança sentir-se conectada à prática, ao professor e ao universo de informações que o método oferece", defende a presidente da ABP.
A família agradeceNo Rio de Janeiro, a Clínica de Pilates Postura Vital resolveu oferecer o método para os pequenos, para prevenir futuros problemas de coluna, cada vez mais comuns em jovens e adultos. "Nossas fisioterapeutas viram a necessidade de trabalhar a postura desde a infância e as aulas foram iniciadas este ano na clínica para a garotada de sete a 14 anos", afirma a fisioterapeuta Cristiane Pinto. As turmas foram divididas em duas, por faixa etária, de sete a dez e de 11 a 14 anos.
Com no máximo quatro alunos por grupo, os exercícios são os mesmos dos adultos, mas com adaptações para a idade dos participantes. "As atividades no solo são as mais realizadas, pois usam bolas, bastões e faixas, criando uma maior interação com as crianças", diz a fisioterapeuta. Tudo é acompanhado por música para alegrar a garotada. O método para crianças é focado na mobilidade do corpo e principalmente na postura, trabalhando um grupo muscular por vez, para não sobrecarregar a musculatura.
No final do ano passado, a revista norte-americana Wellness publicou um artigo sobre a importância da prática do Pilates pelas crianças, ressaltando os benefícios para desenvolver flexibilidade, força, tônus muscular e disciplina nos esportes. A reportagem ainda destaca que o Pilates é um dos poucos métodos que possibilitam a realização do exercício em família.
RESPEITO ÀS FASES DO CRESCIMENTO Segundo os ensinamentos originais do Pilates, o trabalho com crianças deve começar por volta dos 12 anos de idade. "A prática até pode ser iniciada antes, desde que se tenha o devido cuidado com as epífises de crescimento (estirão de crescimento), pois as articulações ainda não estão bem formadas", explica Perini. A presidente da ABP lembra que a prática desde cedo evita lesões futuras. O Pilates não tem contra-indicação. No entanto, é preciso respeitar as individualidades e limitações de cada um. "Trabalhar com a criança os mesmos exercícios realizados pelos adultos pode ser perigoso, por isso é preciso tomar cuidado para não utilizar carga excessiva e não promover alongamento em demasia." Os pais devem procurar profissionais de fisioterapia com formação em Pilates. O site da ABP (www.abpilates.com.br) traz informações sobre os centros e as academias credenciadas no país, além de artigos e notícias sobre a prática.
Bom também para a mente"Por ser lúdico, relaxante e principalmente trabalhar de forma globalizada toda a musculatura corporal, o método promove a reeducação corporal. Por isso, é utilizado para corrigir as alterações posturais tão freqüentes nessa fase da vida", diz a presidente da ABP. Em algumas situações, a prática do Pilates é totalmente indicada, inclusive com resultados eficazes. "Crianças hiperativas são beneficiadas com o ganho de atenção devido à concentração, ao controle e ao relaxamento. Já meninos e meninas com desvios de postura conseguem reeducar e conscientizar o corpo ao fortalecer e alongar os músculos responsáveis pelo bom alinhamento corporal", detalha Perini.
O CRIADOR E SUA CRIAÇÃO O método Pilates leva o nome do seu criador, Joseph Hubertus Pilates. Alemão, nascido em 1880, Joseph era raquítico, fraco e asmático. Mas se dedicou a melhorar sua condição física, praticando mergulho, esqui, esgrima e boxe. Aos 14 anos, com musculatura bem definida, trabalhou como modelo para anatomistas da época. Autodidata, aprofundou seus conhecimentos em fisiologia, anatomia e medicina tradicional. Duas influências foram bem marcantes durante a criação de sua técnica, os princípios da ioga e das artes marciais, e o estudo do movimento dos animais. Em 1912, já como boxeador profissional, mudou-se para a Inglaterra. Em 1914, em decorrência da Primeira Guerra Mundial, foi preso em um campo de concentração, em Lancaster. Ali, ajudou os companheiros na prática de exercícios físicos. Seu trabalho começou a ser reconhecido a partir de 1918. Foi para Nova York (EUA) em 1926, onde abriu seu primeiro estúdio de Pilates, atraindo bailarinos e profissionais de circo. Faleceu aos 87 anos num incêndio em seu estúdio. Sua esposa, Clara, continuou o seu trabalho. O método chegou ao Brasil com Alice Becker Denovaro, a primeira brasileira a certificar-se no Método Pilates pela Polestar Education.
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILATES
O tabagismo

É considerado a mais importante causa modificável de doença e de morte, sendo responsável por 1 em cada 6 óbitos. Nos Estados Unidos, estatísticas recentes demonstram que cerca de 450.000 pessoas por ano morrem de doenças relacionadas, direta ou indiretamente, ao tabagismo.No Brasil, a prevalência do tabagismo é elevada, estima-se que 150.000 óbitos ocorram devido ao tabagismo. Em todo o mundo - que conta com um bilhão de fumantes, cerca de três milhões morrem anualmente por fumarem.A luta contra o tabagismo teve seu marco em 1964, quando a Sociedade Gerais dos Estados Unidos alertava para a importante relação entre tabagismo e câncer de pulmão.A partir daí várias outras neoplasias como as da cavidade oral, trato respiratório, neoplasias das vias urinárias, neoplasias de pâncreas, assim como linfomas e neoplasias ginecológicas, foram também relacionadas ao hábito de fumar. As doenças cardiovasculares, têm muito bem estabelecida sua relação com o hábito de fumar.Os Riscos do Cigarro:Além do risco aumentado para doença coronariana, indivíduos que fumam mais de um maço de cigarros ao dia, têm risco 5 vezes maior de morte súbita do que indivíduos não fumantes.O tabagismo também é a principal causa de doença pulmonar obstrutiva crônica e um dos mais importantes fatores de risco para aterosclerose e da cardiopatia isquêmica. O uso do cigarro também prejudica a atividade física, pela dificuldade de respirar durante o exercício máximo.Os Componentes e o Vìcio:A fumaça do cigarro contém, entre centenas de produtos: CO, nicotina, acroleína, nitrosaminas e vários hidrocarbonetos considerados carcinogênicos.A necessidade, por vezes incontrolável, de inalar a fumaça do cigarro tem íntima relação com os efeitos viciantes da nicotina. Em menos de 20 segundos após uma tragada já é liberada nicotina para o cérebro.Os Sintomas:A nicotina causa uma constrição dos bronquíolos terminais dos pulmões, aumentando a resistência do ar nos pulmões, e consequentemente dificultando a respiração; e também paralisa os cílios nas superfícies de células epiteliais respiratórias, que, nas condições normais, batem de modo contínuo para remover os líquidos em excesso e as partículas estranhas.Os efeitos irritativos da fumaça aumentam a secreção mucosa.Como resultado dessas alterações ocorre acúmulo de muitos detritos nas vias respiratórias o que agrava a dificuldade de respirar, além de produzir nos fumantes crônicos a chamada descarga brônquica matinal ( escarro), geralmente acompanhada de tosse.A carcinogenicidade da fumaça do cigarro está ligada principalmente aos hidrocarbonetos e as nitrosaminas.Os efeitos fisiológicos da nicotina são excitação comportamental e ativação simpática, causando:Prazer, Melhora do rendimento nas tarefas alívio da ansiedade, Diminuição da fome, Redução do peso corpóreo, Aumento da taxa metabólica, Aceleração da freqüência cardíaca, Aumento do débito cardíaco, Elevação da pressão arterial, entre outros. Durante a tentativa do abandono do cigarro, ocorre a crise de abstinência, onde podem estar presentes:Irritabilidade, Agitação, Tonteira, Dificuldade de concentrar-se, Ansiedade, Fome, Ganho ponderal, Distúrbio do sono, Desejo ardente de nicotina, Redução da freqüência cardíaca Considera-se que o ponto de partida para a redução do consumo do tabaco seja restrição à sua divulgação.A insistente relação entre fumar e sucesso profissional ,esportivo e amoroso induz crianças e adolescentes a se iniciarem no tabagismo.O passo seguinte deve ser a elaboração de programas comunitários que esclareçam sobre os riscos de fumar.A suspensão do hábito de fumar deve ser definitiva, para trazer de fato benefícios ao indivíduo. O apoio psicoterápico tem importante papel na tentativa de obter essa meta, porque além das medidas médicas, como uso de substâncias para substituir a nicotina do tabaco ou drogas para atenuar os efeitos da abstinência, é necessária a alteração comportamental do fumante.Qualquer tratamento que vise a modificação de uma comportamento deve considerar, antes de qualquer coisa, a prontidão e o desejo do indivíduo para essa mudança.
Psicologia do Excepcional

Desvio Motor – Amputados
Classificação Funcional:
 Adaptação relativa a membro inferior indo do melhor pro pior
 Restabelecimento completo
 Restabelecimento parcial  pode fazer tudo, mas não todo o tempo. Ficar em cima da
prótese é complicado, precisaria de uma adaptação completa.
 Independência geral  é independente, trabalha, mas não pode fazer certas coisas como
jogar tênis, dançar
 Autonomia limitada  não tem uma incorporação total da prótese, tem que tirar um tempo.
 Prótese estética  não é funcional
 Prótese impraticável  o individuo não consegue usar a prótese, usa cadeira de rodas que
também precisa ser receitada que nem a prótese
Adaptação à prótese - Treino (fisioterapia) nova orientação profissional  ha treinamento
antes de colocar a prótese e depois também.
Atividades que não exijam muito da prótese
O mais importante é o significado que aquela prótese tem pro individuo psicologicamente.
O trabalho de treino na fisioterapia é antes (pra treinar o coto) e depois pra se adaptar a
prótese - muitas vezes tem que ser reabilitados profissionalmente para atividades que não
exijam muito da prótese.
Quanto menor o coto mais difícil é a adaptação - amputação de perna é muito mais fácil que
quando é na coxa.
Aceitação da perda física - aspecto psíquico - percepção da incapacidade - conseqüências da
frustração.
 É preciso levar em consideração o aspecto psíquico e entra a idade, o sexo, o tipo de
personalidade.
 O que importa é que o individuo perceba a sua condição e as possibilidades de reabilitação.
Abandono pela não incorporação da prótese
 A causa maior de abandono da prótese é pela não adaptação.
 Ha casos inclusive de pessoas que não querem perder a condição de amputado pois vivem
de esmolas e não acreditam que possam ter um trabalho que os sustente - temos que levar
tudo em consideração.
 Não podemos ter a ilusão que a psicologia é onipotente - é preciso que o sujeito tenha o
desejo.
Incorporação ao esquema corporal - sinto-me uma pessoa incompleta.
 Quando a pessoa começa a reclamar que se sente uma pessoa incompleta é o momento da
terapia funcionar, mas só quando ele começa a pensar em voltar a ser o que era é que a
incorporação poderá ocorrer.
Negação da incapacidade - tentativa primária de compensar a perda. Estado de depressão e
desorientação. Vivencia de luto diante da perda
Material diagramado por Cerise, Gil e Purpurine www.lessa.com/psicologia

 Muitos não querem ser atendidos pela psicologia em função dessa negação - dizem que
estão muito bem.
 Uma defesa de ego muito grande pode fazer com que o individuo não aceite sua
incapacidade.
 Não é em função do tamanho da perda - as vezes uma pessoa que perde um dedo pode
sentir-se pior que outro que perde um membro.
 A depressão é importante que aconteça e que a pessoa fale disso para que comece o
tratamento efetivamente.
 A vivencia do luto é importante e não se deve mexer com a pessoa nesse momento - o
melhor momento é quando ela começar a reclamar.
Aceitação da perda pelo amputado e pelos outros. Superproteção da família.
 Uns não negam a incapacidade, mas não aceitam a prótese.
 É preciso trabalhar também com a família que viverá uma mudança e precisa apoiar o
amputado.
 A perda física precisa ser aceita também pela família e o atendimento inicial deve ser com a
família trabalhando todos dentro daquela situação, não destacando o individuo a principio.
 A família tende normalmente ou a rejeitar ou a superproteger por mais que a fisioterapia
avise que não deve - as duas posições atrapalham muito.
Fenômeno dos membros fantasmas
 Sente dor, formigamento, cócegas, etc no membro que foi amputado.
 Tem uma origem neurológica - continuam a ter estímulos por um tempo.
 Tende a desaparecer e se não desaparecer é porque o sujeito não fez a elaboração da
perda
 Sem perder essa sensação não tem como se adaptar à prótese.
 Faz parte da fisioterapia tentar incorporar a imagem através do espelho - mas se o individuo
nega, ou aceita mas considera a perda importante, não elabora.
Ocorre logo apos a cirurgia perda e continua por um tempo.
Sensação contínua da presença do membro. Associada a dor - origem neurológica
Reabilitação incluindo a psicoterapia
Perspectivas profissionais são importantes
 Toda reabilitação termina com a reabilitação profissional
Significado Psicanalítico
 Como esse individuo viveu a castração
 Olhar seu corpo e ver uma falta
 Quem não elaborou razoavelmente a castração terá mais dificuldade em enfrentar perdas,
pois a castração passa a ser revivida em cada perda que a pessoa tem.
Castração consumada
 Tanto a negação da perda, quanto o uso dessa perda pra ter atenção da sociedade
demonstram uma não elaboração da castração.
Castração - experiência psíquica inconscientemente vivida pela criança por volta dos 5 anos,
importante para a identidade sexual.
A criança sai da ilusão de onipotência
Menino nunca concretiza os desejos da mãe  o menino vai perder o desejo em relação a mãe
Material diagramado por Cerise, Gil e Purpurine www.lessa.com/psicologia

Experiência renovada ao longo da vida
Ex: "Pequeno Hans" - complexo de castração
 O menino não saia na rua por medo de cavalos e desenhava penis por todo lado
 O menino tinha transferido o medo do pai para medo de cavalos.
É a castração que nos faz entrar na sociedade - nossa censura é herdeira do complexo de
castração.
O que importa é como o individuo vive essa perda e não a extensão da mesma.
Deficiências da Fala
Fazem parte do desvio motor
Temos problemas de fala de base orgânica e outros de base funcional (emocional)
 Nos problemas emocionais não existe comprometimento orgânico, mas em todos existe
comprometimento emocional
Predominantemente funcionais - problemas emocionais
Fala defeituosa - interfere com a comunicação
Variam: idade, sexo, inteligência, estado emocional, condições físicas e culturais.
 Idade  alguns problemas são normais em determinadas idades
 Inteligência  paralisia cerebral, por exemplo,
 Emocional  interferem na fala, na linguagem, etc
 Físicos  problemas orgânicos
 Culturais  variação dos fonemas de acordo com a cultura
Evolução da fala: características gerais, nível de vocabulário.
 Não temos um aparelho fonador - usamos parte do aparelho respiratório e parte do
aparelho digestivo - a fala é uma adaptação do ser humano.
 É possível falar sem cordas vocais usando o esôfago.
Produção da fala: respiração, fonação, ressonância e articulação (moldado em fonemas)
Fatores psicológicos - Fatores orgânicos - a maior parte dos defeitos de fala tem
componentes funcionais e orgânicos
 Mas a gagueira, por exemplo, só tem componente funcional.
Causas funcionais: aprendizagem, padrões regressivos, distúrbios da personalidade (fala do
histérico, do psicótico, do autista)
Fatores orgânicos: fenda palatina (céu da boca aberto ou muito alto - o ar sai pelo nariz),
desenvolvimento precário de outras partes da boca e dos maxilares, irregularidades dentais,
paralisia muscular da laringe, tumores e úlceras nas áreas vizinhas, perda da laringe, lesão
cerebral, obstrução nasal.
 É importante fazer a correção quando possível antes de iniciar a fala, pra não interferir no
esquema da fala pois senão depois mesmo corrigindo pode ainda ficar com problema.
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Classificação dos Transtornos: de articulação, de ritmo, perturbações da voz, fala demorada
ou retardada, mutismo e afonia, fenda palatina, fala da paralisia cerebral, afasia (lesões
cerebrais), surdez e retardo mental, QI abaixo de 70, perturbações da fala.
Articulação (dislalias): omissões, substituições, distorções ou adições de fonemas.
 Dislalias, distorções de fonemas, trocas de fonemas - a criança faz naturalmente nos 2
primeiros anos e corrige naturalmente e é importante a família não pressionar. A criança
não fala direito por estar ainda em processo de maturação.
 É o mais fácil de corrigir, mas uma dislalia prolongada pode indicar uma dislexia
Distúrbio do ritmo: gagueira (espasmofemia)
Fenda palatina: fala anasalada - rinolalia
Fala da paralisia cerebral - disartria - distúrbios da voz e fala
Afasia:
Toda afasia é problema neurológico - é diferente do surdo que não fala, mas não tem nenhuma
lesão que impeça.
1. Afasia sensorial ou receptiva - pode ouvir e ver, mas não compreende a fala falada ou
escrita
 Ele ouve, vê, mas não entende o que ouviu ou leu.
2. Afasia motora ou expressiva - o aparelho fonador não está paralisado, mas o indivíduo é
incapaz de falar ou escrever
 O aparelho fonador está perfeito mas ele é incapaz de falar ou escrever devido a area
do cérebro que está lesada comprometendo a parte motora.
3. Afasia conceptual ou amnésica - é incapaz de encontrar as palavras e formular conceitos
 Chama cadeira de bule, por exemplo.
 É incapaz de organizar o pensamento
Ex: rapaz atacado por um vírus transmitido pelo rato ficou com uma lesão gerando afasia -
trocava o nome dos objetos mas percebia que estava fazendo isso - colocava uma caneta pra
ferver junto com o ovo e logo percebia o absurdo. A lesão afetou varias funções. Ele percebia
mas na hora de transmitir, transmitia errado e ficava muito angustiado com isso.
4. Afasia mista ou global - todas as formas de linguagens são afetadas
Afasia ou Disfasia: autismos e esquizofrenia infantil  é melhor chamar de disfasia pois não
tem nenhum comprometimento neurológico.
Diagnóstico: exame físico, exame odontológico, nível intelectual, exame audiométrico.
 O exame físico normalmente acaba sendo feito pelo pediatra, neurologista e depois entra o
fonoaudiólogo - a figura do medico foniatra está desaparecendo (médico especialista nessa
área que exige maior conhecimento do que o fonoaudiólogo que é apenas um técnico)
A dislexia aparece na aprendizagem - a troca de fonemas quando passa dos 3 ou 4 anos é um
sinal de uma possível dislexia.
Material diagramado por Cerise, Gil e Purpurine www.lessa.com/psicologia

Equipe de reabilitação: foniatra, fonoaudiólogo, otorrino, cirurgião plástico, psicólogo.
Problemas de Fala - indivíduos são menos aceitos pelos iguais. Mais problemas de
ajustamento, mais ansiosos, nos testes projetivos os pais são percebidos como autoritários
(dados de uma pesquisa)
 Num mundo tão corrido a comunicação é muito importante
Crianças com problemas de fala: condições anormais de parto, alimentação em mamadeira,
desmame prematuro, treino prematuro de hábitos higiênicos, demora em andar e falar,
dificuldades de atenção, dificuldades na leitura (dislexia), dificuldades nos hábitos de saúde e
de trabalho.
 Crianças que são forcadas a ter controle higiênico (fazer xixi e coco no lugar certo) antes do
tempo podem gerar problemas de fala
 Todos os atrasos podem ser indicativos tanto de problema orgânico quanto emocional
Atendimento: em clínicas e nas escolas. Orientação aos professores e pais, oferecimento de
serviços à criança que incluam o atendimento psicológico e fonoaudiólogo.
 O atendimento odontológico, fonoaudiológico e psicológico são os três mais importantes.
Gagueira (espasmofemia) - tem duas formas  taquifemia e bradilalia
 Taquifermia  palavra acelerada
 Bradilalia  lentificação da linguagem
 Não existe um gago igual ao outro
 A gagueira se mostra com bloqueios que podem ser em alguns sons, em silabas, em
palavras. Tem gago que só se nota a gagueira no final da frase.
A gagueira é mais fácil descrever do que definir
Bloqueio - hesitações, prolongamentos - repetições (sons, silabas, palavras e frases)
O importante é diagnosticar e fazer o acompanhamento.
Dislalia  é a nível funcional e com fisioterapia corrige
Dislexia  é problema neuronal, uma perturbação a nível central dos sons dos fonemas.
Depressão: será que eu tenho?

Anderson Xavier

Na era da informação, dizem os otimistas que o “futuro” já são os dias atuais. “O futuro é hoje!”. Com o processo de globalização e dos meios de informação, qualquer pessoa que tenha um mínimo de instrução pode procurar em bibliotecas e até mesmo na internet respostas para muitas doenças que as afligem.
Através das pesquisas, procuram entender o funcionamento dessas doenças e seus principais tratamentos. O que principalmente a internet não deixa muito claro é que, para se fazer um diagnóstico (verificar se uma pessoa está com uma determinada doença), é necessário muito estudo na área e especialidade no assunto.
Na área de saúde mental não é diferente. Muitas pessoas encontram facilmente matérias e artigos científicos na internet que especificam detalhadamente os transtornos mentais. Isso pode levar o indivíduo a conclusões precipitadas sobre determinados transtornos, induzindo a não buscar ajuda profissional agravando ainda mais o problema.
Em nossos atendimentos psicológicos on-line e presenciais recebemos muitas pessoas dizendo que estão com depressão ou outro determinado transtorno mental por ter lido um artigo ou porque alguma pessoa disse que a mesma está com o determinado problema. É muito comum elas fazerem o seu próprio diagnóstico e em alguns casos dizerem até que tipo de tratamento julga ser mais adequado para o seu quadro psicológico. Estamos na era da informação, não é mesmo?
Só que, em grande parte dos casos, as pessoas não estão somente com a depressão. Ela apresenta outro transtorno psicológico primário mais importante que está gerando como conseqüência secundária a depressão. A depressão pode estar presente em outros distúrbios psicológicos como o pânico, ansiedade, fobias etc.
Tratamentos da depressão
Atualmente os tratamentos mais utilizados por profissionais especializados são o psicoterápico (tratamento através de palavras entre paciente e terapeuta) e o farmacológico (remédios).
Terapia Cognitivo-Comportamental
A terapia cognitivo-comportamental está sendo muito recomendada para o tratamento da depressão. Esse modelo de psicoterapia tem como um de seus objetivos focar o autocontrole dos seus pacientes e o treinamento de habilidades sociais. Trabalha também com monitoramento e controle de pensamentos automáticos negativos e com testagens de pensamentos entre outros procedimentos. As técnicas e modelos de tratamento são personalizados para cada quadro clínico.
Remédios
Os medicamentos conhecidos como antidepressivos são muito utilizados por médicos no tratamento da depressão. São muito eficazes em seus quadros agudos.
Os novos medicamentos estão, hoje, trazendo menos efeitos colaterais para os pacientes e uma reação mais rápida no organismo das pessoas.
Os pacientes que fazem uso de medicamentos no tratamento da depressão precisam ser acompanhados por um médico especializado (ex.: psiquiatra) para o controle da dosagem e seus efeitos no organismo.
Estudos vêm mostrando que os tratamentos da depressão citados acima estão trazendo resultados surpreendentes na recuperação de muitos pacientes. Quem tem competência em dizer qual dos tratamentos é o mais recomendado para a pessoa é o psiquiatra ou o psicólogo, que farão uma avaliação detalhada de cada caso e iniciarão ou não um tratamento específico para aquela pessoa.
Matéria publicada na revista Vox Scientiae NJR-ECA/USP.
Síndrome do pequeno poder

Por José Antônio Rosa*
Há um provérbio iugoslavo (e provavelmente há similares em todo o mundo) que diz: Se você quiser saber o que um homem é, coloque-o numa posição de poder. Realmente, quando "chega lá" muitos se transformam e metem os pés pelas mãos. Nem precisa ser um grande poder: às vezes um mero crachá já transforma alguém em "autoridade". É evidente que exercício exaltado ou inadequado do poder pode trazer muitos transtornos e comprometer a sobrevivência e produtividade do grupo. Sendo assim, é necessário lidar bem com a ascensão de pessoas.Se você é quem subiu: · Perceba que ninguém faz sucesso se não por meio de outros; agora, mais que nunca você precisará do apoio de todos. Humildade é um bom começo.· Saiba que, mesmo sendo dono da empresa, ninguém se sustenta eternamente no poder se não exercê-lo do modo correto. Muitos donos de empresas são "demitidos" por sócios, executivos, credores ou outros quaisquer que tenham poder.· Nunca confunda a importância do cargo com a pessoal. Como pessoa você tem valor, mas dificilmente terá poder (pessoas sem cargo e com poder são apenas aquelas dotadas de uma autoridade moral indiscutível, pela sua contribuição ou história). O cargo, por outro lado, tem poder e o dá ao ocupante.· Aprender a exercer o poder é aprender algo da maior importância. Invista nisso e procure a sabedoria.
*José Antônio Rosa é professor de pós-graduação em Administração no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor da Manager Assessoria em Recursos Humanos.
Dores de cabeça e enxaqueca

A tensão do dia a dia é a causa mais freqüente das dores de cabeça mas, elas poderem aparecer por diversas causas e não escolhem idade e sexo. Fique sabendo, lendo este artigo, os cuidados que se deve ter com as dores de cabeça em crianças; os problemas das pessoas que sofrem de enxaqueca e as causas mais freqüentes.
As dores de cabeça são um mal extremamente comum, mas, ao mesmo tempo, um dos mais difíceis de se definir. A dor varia de intensidade: é sentida como um ligeiro desconforto ou como uma dor insuportável. As causas são tão variedade que, muitas vezes, fica difícil determinada com exatidão qual o problema físico ou emocional que está na raiz do problema.
Felizmente, em sua maioria as dores de cabeça não são sintomas de um problema grave, mas apenas sinais de tensão, fadiga, ansiedade ou distúrbios emocionais. Algumas vezes a dor de cabeça é reflexo de um distúrbio em alguma outra parte do corpo, muito raramente ocorrendo como resultado de uma doença grave.
A enxaqueca é um tipo especial de dor, que afeta apenas uma área limitada da cabeça. Em geral, é acompanhada de outros sintomas, como vômitos ou perturbações da visão.
Por que a cabeça dói?
A dor pode originar-se na parte externa do crânio, como resultado da contração e da tensão dos músculos do pescoço e do couro cabeludo. Ou, então, pode ter origem no lado interno do crânio, devido a uma inflamação, distorção ou algum outro problema que esteja afetando os vasos sangüíneos ou as membranas que envolvem o cérebro.
Mas, em ambos os casos, estão envolvidos os mesmos nervos, isto é, aqueles que enviam sinais de dor no cérebro.
Por isso, é muito difícil determinar a causa de uma dor de cabeça baseando-se apenas no tipo de dor experimentada.
Tipos de dor de cabeça
Dor de cabeça provocada por tensão:
Esta é de curta duração, mas volta a atacar de tempo em tempo, quando não se combate a causa. Ela é em geral o resultado da fadiga e das tensões diárias. Ocasionalmente, esta dor de cabeça muito freqüente indica a presença de males crônicos, como anemia, pressão alta ou uma doença nos rins.

A aspirina ajuda a aliviar a dor, mas não se deve tomar mais do que dois comprimidos de cada vez. Se necessário , repete-se a dose quatro horas mais tarde.
Algumas medidas preventivas podem ser efetuadas, como tentar relaxar mais e evitar situações de tensão. Se isso não der resultado e as dores de cabeça voltarem a ocorrer, consulte um médico.
Dor de cabeça relacionamento com excessiva emocional
A dor que começa durante o dia e aumenta de intensidade no final da tarde é, em geral, o resultado de uma tensão intensa e prolongada, muitas vezes acompanhada de depressão e de outros distúrbios psicológicos.
Os analgésicos aliviam a dor temporariamente, mas, se ocorrer todos os dias , é importante ir ao médico. Caso ocorram outros sintomas, como perda de peso ou dificuldades para dormir, porque eles podem ser indícios de uma depressão mais séria.
Dores de cabeça em pessoas idosas
As dores de cabeça que afetam as idosas em geral têm causas mais graves do que as que ocorrem em pessoas jovens.
Uma dor intensa pode ser um dos sintomas do herpes-zoster, popularmente, conhecido como cobreiro (uma infecção causada por vírus), ou de uma doença dos ossos localizada em torno do globo ocular pode indicar a presença de glaucoma (pressão anormalmente alta no globo ocular). A dor de cabeça que vem acompanhada de perda de peso e de sensibilidade no couro cabeludo pode ter como causa uma inflamação das artérias que irrigam o couro e os olhos.
Tratamento: todos estes casos requerem urgentes cuidados médicos.
Dor de cabeça provocada por infecção
Este tipo de dor, bastante comum em crianças é, em geral , acompanhado de febre provocada por dor de dente, sinusite ou infecção no ouvido.
Tratamento: a criança deve ficar em repouso, com o quarto na penumbra. Além de aspirinas infantsl, deve-se dar a ela uma grande quantidade de líquidos. É sempre bom, todavia, consultar um médico.
Dor de cabeça provocada por sinusite
Ela ocorre em pessoas de qualquer idade quando os seios nasais (cavidades existentes em torno e atrás do nariz) ficam congestionados e, em seguida, infeccionados. A dor manifesta-se na testa e nas faces, o nariz fica obstruído e os olhos lacrimejantes.
Tratamento: quando as inalações, que devem ser feitas duas vezes por dia, não resolvem, o médico em geral receita um descongestionante nasal ou antibióticos.
Dor de cabeça diretamente associada à fadiga ocular
Muitas dores de cabeça começam atrás ou em volta do globo ocular depois que uma pessoa lê ou escreve durante um tempo prolongado. Elas são quase sempre provocadas pela tensão nos músculos do pescoço, deve-se consultar um oftalmologista.
Dor de cabeça associada a dores no pescoço
Muitas vezes ela provém de uma dor que tem início no pescoço, estende-se para os músculos do couro cabeludo , passando a afetar a parte posterior da cabeça, as têmporas e o fundo dos olhos.
Esse tipo de dor de cabeça é muito comum depois dos 50 anos de idade, quando muitas pessoas passam a sofrer de dores reumáticas, de fibrosite ou ligeira artrite no pescoço.
Tratamento: as pessoas que sofrem regularmente desse mal não podem expor-se a correntes de ar. Devem usar encostos especiais no banco do carro e observar uma postura correta. Qualquer pessoa que sofra ataques freqüentes desse tipo de dor de cabeça deve consultar um médico, que receitará analgésicos antiinflamatórios e recomendará outros tipos de tratamento, como massagens, relaxantes musculares ou o uso de um colete ortopédico.
Dor de cabeça provocada por pancadas e ferimentos
Por mais leves que possam ser, um ferimento ou uma pancada na cabeça costuma provocar dores, muitas vezes acompanhadas de espasmos musculares e de tonturas. Estas dores desaparecem com o tempo, mas podem ser intensificadas pela ansiedade que provocam.
Tratamento: o tratamento médico imediato nesses casos consegue aliviar a dor e diminuir sua freqüência e, algumas vezes, o médico recomenda um programa gradativo de exercícios.
Dor de cabeça provocada por problemas cerebrais graves
As dores de cabeça raramente têm como causa um problema grave no cérebro, como um tumor ou um abscesso. Mesmo quando existe um tumor cerebral, a dor de cabeça é um sintoma que ocorre apenas nos estágios avançados da doença e, em geral, é mascarada por sintomas mais acentuados, como fraqueza e formigamento nos braços e nas pernas , distúrbios da fala vômitos e rigidez dos músculos do pescoço. Contudo, é extremamente improvável que a dor de cabeça ocorra como o único sintoma deste tipo de problema.
Enxaqueca
A enxaqueca não é um problema grave mas algumas vezes chega a causar sérios transtornos na vida de uma pessoa sujeita a crises constantes.
A enxaqueca ocorre em intervalos irregulares e as crises duram entre 2 e 30 horas. A dor quase sempre se localiza num lado da cabeça e vem acompanhada de perturbações da visão, nauseas e vômito. Outros sintomas que podem ocorrer são alterações de humor, sede ou fome anormais e perturbações do sono.
As crises assumem formas diferentes durante a vida do paciente. Por exemplo, em algumas mulheres nas quais as crises parecem estar associadas aos ciclos menstruais, outros sintomas, como tonturas substituem as dores de cabeça à medida que elas entram na menopausa.
O ataque de enxaqueca parece ser causado por uma mudança na sensibilidade dos vasos sangüíneos da cabeça. No início da crise, alguns desses vasos se contraem, provocando uma redução no suprimento de sangue para parte da cabeça e do cérebro. Esse fato faz surgir alguns sinais, como embaraçamento da vista e dormência, que ocorrem antes de algumas crises de enxaqueca. À medida que a constrição desaparece, os vasos sangüíneos se dilatam e o paciente sente uma dor de cabeça latejante que, em geral, afeta apenas um dos lados da cabeça.
Causas da enxaqueca
Nem sempre é possível identificar o fator que desencadeia esse transtorno nos vasos sangüíneos da cabeça. Por exemplo, uma crise extremamente violenta às vezes ocorre sem uma causa aparente, depois de um longo período sem nenhuma crise.
Nos homens, principalmente, as crises de enxaqueca costumam ocorrer nos fins de semana ou durante um feriado, provavelmente como resultado do relaxamento que se segue após uma semana de trabalho. Um sono prolongado, uma mudança nos hábitos alimentares ou o excesso de bebida também podem ser parcialmente responsáveis pela crise. Outros fatores que causam uma crise de enxaqueca são: ansiedade, choque emocional, fadiga, mudanças súbitas de temperatura, iluminação inadequada e inalação de poluentes.
Tipos de enxaqueca
Muitos tipos diferentes de enxaqueca já foram identificados. Estão descritos abaixo os tipos mais comuns.
Enxaqueca comum
As dores de cabeça freqüentes podem afetar apenas um lado da cabeça ou ambos, e duram entre 2 e 30 horas; algumas vezes elas vêm acompanhadas de náuseas e vômitos. Também podem ocorrer perturbações da visão ou cegueira parcial, embora estes sintomas estejam normalmente associados à enxaqueca clássica.
A enxaqueca comum se inicia, em geral, na puberdade e afeta um em cada dez adultos. Por outro lado, uma em cada cinqüenta pessoas sofre de enxaqueca clássica, e outros tipos são mais raros.
Enxaqueca clássica
Uma crise de enxaqueca clássica provoca uma dor latejante num dos lados da cabeça. Ocorrem outros sintomas, como cegueira temporária ou parcial, vômitos e extrema sensibilidade a luz e a sons.
Enxaqueca basilar
As mulheres jovens são as mais afetadas por esse tipo de enxaqueca que esta associada ao transtorno de uma artéria específica que irriga a parte posterior do cérebro. Os sintomas que acompanham esse tipo de dor de cabeça são tonturas, cegueira temporária e desmaios.
Dor de cabeça múltipla
Considerando um tipo de enxaqueca, afeta quase exclusivamente os homens. A dor surge em intervalos regulares, uma ou duas vezes por dia, e dura 1 ou 2 horas; em geral, o paciente já acorda de manhã com dor de cabeça. A ingestão de bebida alcoólica muitas vezes desencadeia um ataque desse tipo.
A dor intensa e penetrante ocorre em volta do olho, do ouvido ou da face; ela às vezes vem acompanhada de lacrimejamento, congestão nasal e vermelhidão no lado afetado.
Tratamento: o paciente deve repousar num quarto às escuras e tentar dormir. Analgésicos são extremamente eficazes quando tomados bem no início da crise.

Se os analgésicos comuns não surtirem efeito, consulte um médico. Ele receitará medicamentos e, eventualmente, tranqüilizantes, que deverão ser tomados com regularidade para prevenir ou atenuar as crises.
A enxaqueca e a dieta alimentar
Você precisa descobrir se o que originou a enxaqueca foi algum dos alimentos que costumam provocar uma crise, e começar a reintroduzi-los aos poucos. Você então poderá constatar se existe uma ligação entre um determinado alimento e a freqüência das crises.
Lúcia Helena Salvetti De Cicco Editora Chefe

* Revisão do artigo: Dra. Maria Regina S. Valente

terça-feira, 6 de maio de 2008

TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL


TURBULÊNCIA À VISTA

A sensação é de que o mundo vai acabar antes da menstruação...

Alguns estudos estimam que 70% das mulheres sofrem desse mal antes de seus períodos menstruais. Algumas têm problemas físicos como dores de cabeça, inchaço nos seios, ganho de peso. Outras têm distúrbios emocionais como depressão, ansiedade e mau humor. Muitas sentem-se irritadas, enquanto outras sentem-se incapacitadas por uma semana, alternando o andamento normal de suas atividades.

A menstruação não é, e não deve ser encarada como um problema na vida da mulher. Mas não dá para negar o fato de que a maioria sofre de alguns desses sintomas desagradáveis nesse período. O tratamento da TPM varia de acordo com a conduta do seu médico, que pode indicar diurético, hormônios ou vitaminas do complexo B para preveni-la.

DICAS PARA REDUZIR A TPM

Reduzir a ingestão de cafeína e álcool. A cafeína, contida no café, nos chocolates, em muitos refrigerantes e em alguns medicamentos, aumenta a ansiedade e instabilidade emocional. O álcool pode provocar dores de cabeça, fadiga e depressão.

Diminuir o sal nos alimentos. Isso reduz o inchaço causado pela retenção de água no corpo.

Fazer exercícios. O exercício ajuda a reduzir as cólicas menstruais e melhora o humor. O ideal é praticar exercícios moderados, como caminhar, andar de bicicleta ou nadar. Ioga, meditação, acupuntura e outras atividades físicas apresentam benefícios, principalmente a redução do estresse e das cólicas menstruais.

Texto extraído do livro "Saúde da Mulher"
Osteoporose - A alimentação pode ser um aliado no combate à osteoporose?

A principal fonte de cálcio na dieta é o leite e seus derivados contendo, preferencialmente, baixo teor de gordura; entretanto alguns vegetais como espinafre, agrião, brócolis e couve-manteiga são também ricos em cálcio. As necessidades diárias variam de acordo com a faixa etária: na criança é de 800 mg/dia, no adolescente é de 1200 mg/dia; no adulto, 800 mg/dia; na perimenopausa, 1000 mg/dia; na pós-menopausa, 1500 mg/dia; na gravidez aumenta para cerca de 1500 mg/dia e na lactação aumenta para cerca de 1500 a 2000 mg/dia. Alimentos ricos em cálcio (Secretaria de Estado da Saúde, www.udenf.org):

Porção
Conteúdo (mg)
Calorias

Porção
Conteúdo (mg)
Calorias
Leite integral
1 copo
290
150
Abobrinha (100g)
4 colheres
59
-
Leite desnatado
1 copo
300
85
Agrião (30g)
1 pires
50
-
Leite com pouca lactose
1 copo
500
100
Couve-flor crua (100g)
4 colheres
122
-
Iogurte desnatado
1 copo
250
150
Couve-flor cozida (100)
4 colheres
22
-
Iogurte natural
1 copo
336
-
Couve-manteiga
1 pires
99
-
Queijo de minas
1 fatia
137
-
Brócolis cru (100g)
4 colheres
400
-
*Queijo parmesão
1 colher de sopa
68
-
Brócolis cozido (100g)
4 colheres
130-136
40
Coalhada (40g)
1/2 copo
196
-
Beterraba (100g)
4 colheres
99
-
Ricota
120g
330
190
Beterrabafolhas
4 colheres
114
-
Cottage
120g
78
100
Soja
1 xícara
175
298
Creme de leite (20g)
1 colher sopa
19
-
Tofu
120g
150
85
Badejo (peixe-100g)
1 filé
19
-
Rabanete (100g)
4 colheres
138
-
*Camarão (100g)
4 colheres
96-100
100
Quiabo (100g)
4 colheres
359
-
Salmão
100g
160
120
Cenoura
1 xícara
50
50
*Marisco (100g)
4 colheres
80
-
Gergilimsementes
100g
417
-
Merluza (peixe-100g)
1 filé médio
190
-
Girassolsementes
100g
117
-
*Sardinha em conserva (100g)
4 unidades
375-402
175
Amêndoa
100g
497
-
Siri, carne
100g
107
-
Azeitona
100g
122
-
Feijão branco (100g)
5 colheres
476
-
Orégano
100g
232
-
Aveia (flocos-40g)
4 colheres
156
-
Hortelã
100g
138
-
Legenda: * alimentos ricos em colestero
- dados não obtidos

Uma boa alimentação é essencial para o crescimento normal; uma dieta balanceada, com calorias adequadas e nutrientes apropriados é necessária para o desenvolvimento de todos os tecidos, inclusive o ósseo; uma alimentação equilibrada, contendo quantidade suficiente de cálcio, em associação com outras medidas de prevenção, garante uma melhoria na qualidade de vida do paciente e é um ponto chave no tratamento da osteoporose. A fonte de ingestão de cálcio deve, sempre que possível, ser natural, em vez da forma de suplemento medicamentoso. Através da fonte alimentar garante-se os outros elementos que auxiliam na absorção do cálcio e na formação do tecido ósseo. Além do fato de que os alimentos que contêm cálcio são também fontes excelentes de outros minerais e vitaminas (www.unimed.com.br). Saúde em Movimento.com.br
O médico também pode recomendar uma suplementação de cálcio.
Os suplementos de cálcio mais comuns são:
Sal de cálcio
% cálcio elementar
Carbonato de cálcio
40%
Fosfato de cálcio (tribásico)
39%
Fosfato de cálcio (dibásico)
30%
Citrato de cálcio
23%
Lactato de cálcio
13%
Gluconato de cálcio
10%

Para que o cálcio seja absorvido adequadamente, nosso organismo precisa de quantidades suficientes de vitamina D. A dose diária recomendada para adultos é de 400 a 600IU. As principais fontes de vitamina D são:
leite e produtos lácteos enriquecidos com vitamina D;
breve exposição diária ao sol;Saúde em Movimento.com.br
óleo de fígado de peixes diversos (e.g. bacalhau);
sardinha, arenque, salmão e atum;
Os alimentos que contêm cálcio também são fontes de outros minerais e vitaminas. Vimos que o balanço do cálcio resulta da quantidade que entra no organismo, através dos alimentos, e da quantidade que sai pela urina. Se este balanço permanecer negativo por tempo prolongado, pode resultado em perda significativa do esqueleto. Para evitarmos esse balanço negativo, devemos ingerir quantidade suficiente de cálcio e ficar atentos a fatores que prejudicam a absorção de cálcio pelo intestino. Esses fatores são: o envelhecimento, o aumento da quantidade de fibras nos alimentos, a presença do ácido oxálico em hortaliças como espinafre, acelga e beterraba, o ácido fítico presente na casca externa de grãos de cereais, como aveia, níveis elevados de fósforo na dieta, quantidade diminuída de gorduras e vitamina D dos alimentos.
O único fator alimentar que favorece a perda de cálcio pela urina é a ingestão abusiva de proteína animal durante as refeições. A adição de pequenas quantidades de proteína animal em alimentos de origem vegetal pode melhorar em muito a sua qualidade protéica, como o espaguete com um molho leve de carne, o parmesão ralado acompanhando o macarrão ou a polenta, ou ainda meio copo de leite com o cereal no café da manhã.
A principal razão para o leite e seus derivados serem considerados como boa fonte de cálcio se deve ao seu conteúdo de lactase, gordura e vitamina D. Se você não gosta, ou tem dificuldade digestiva com o leite, tente o iogurte ou o leite tratado com lactase. Nas hortaliças, como nos grãos, a quantidade maior se encontra nos talos e nas cascas. Os peixes pequenos comidos com as espinhas, como a sardinha e a manjubinha, também são muito ricos em cálcio.
A fonte de ingestão de cálcio deve, sempre que possível, ser natural, em vez da forma de suplemento medicamentoso. Através da fonte alimentar garante-se os outros elementos que auxiliam na absorção do cálcio e na formação do tecido ósseo. Além do fato de que os alimentos que contêm cálcio são também fontes excelentes de outros minerais e vitaminas.
Vários estudos epidemiológicos desenvolveram uma clara correlação entre níveis de ingestão de cálcio e prevenção de fraturas.
Conclui-se que o cálcio é importante terapia adjuntiva, e quando não for possível a sua ingestão na alimentação, recomenda-se a suplementação medicamentosa. Estudo demonstra que a solubilidade dos sais usados não determina o grau de absorção. Esta, entretanto, é melhorada pela co-ingestão de alimentos, o que torna prudente recomendar que a suplementação acompanhe as refeições. Do ponto de vista prático, importa mais verificar a dose de cálcio elementar contida na preparação a ser usada do que esta propriamente dita. As mais freqüentemente usadas são o carbonato, citrato, citrato/malato de cálcio, e misturas de sais (Marinho, 1995).
Osteoporose - Programas destinados à prevenção da osteoporose

Nas últimas duas décadas, a osteoporose foi amplamente reconhecida como um importante problema de saúde pública. Torna-se a doença ósseo-metabólica mais comum, afetando pelo menos 30% de todas as mulheres na pós-menopausa. Baseando-se em estudos internacionais, estima-se que até o ano 2000, 15 milhões de brasileiros estejam propensos a desenvolver essa doença, o que ilustra a importância de se conhecer mais sobre sua prevenção e tratamento.
Nesta parte do trabalho serão descritos programas desenvolvidos a nível nacional e internacional com o objetivo de demonstrar a importância da educação em relação à osteoporose a nível escolar (meninas de 12-19 anos), como forma de prevenção e conscientização (McMurray, 1997). Além de programas destinados ao currículo escolar médico e emissão de relatos para a instrução destes clínicos. Pode-se ainda enfatizar um programa voltado à saúde da mulher que tem por objetivo principal a educação do paciente, incluindo reabilitação física e administração da dor (Fitzsimmons, 1997).
Exemplos nacionais
Em Florianópolis, há um programa destinado à Terceira Idade desenvolvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este programa é de fundamental importância à população, pois fornece as informações necessárias à prevenção e ao tratamento da osteoporose através do auxílio de profissionais especializados (enfermeiros, fisioterapeutas, médicos, nutricionistas, profissionais da área do desporto, entre outros...) mas que não pode prestar plena assistência em função da falta de incentivo governamental.
Exemplos internacionais
Com mais de 250 mil milhões de membros, a Fundação Nacional de Osteoporose é a única não lucrativa; destacando-se por se tratar de uma organização voluntária da saúde dedicada a redução da prevalência da osteoporose através de programas de pesquisa, educação e defesa (www.nof.org/).
Filadélfia - Programa destinado à reabilitação física
Há um programa desenvolvido na Filadélfia (EUA) destinado à reabilitação física de pacientes com osteoporose. Este é composto por um grupo de profissionais da área da saúde; incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, serviço social e educadores da comunidade que têm por objetivo educar os pacientes a respeito da duração apropriada, intensidade e freqüência dos exercícios. Isto é aplicável a pacientes que estão interessados na prevenção da doença, àqueles que tem algumas fratura e àqueles que sofrem de dor crônica de uma fratura existente. Algumas formas de exercícios são apropriadas a todos estes pacientes.
Sabe-se que os exercícios devem ser realizados com peso objetivando o desenvolvimento da densidade óssea. O impacto dos exercícios, entretanto, varia de acordo com a densidade óssea de cada pessoa.
Realizou-se um estudo com mulheres que se exercitaram com peso (bastão) sobre o rádio distal (punho). De fato, pode-se demonstrar um aumento na densidade óssea do punho com este exercício. A realização de exercícios com peso é recomendada no mímimo três vezes por semana e preferencialmente cinco vezes por semana, com duração de 20-30 minutos por sessão de exercício (Fitzsimmons, 1997).
Pensilvânia - Programa "Espelho, espelho meu..."
Pesquisas desenvolvidas pela Universidade de Purdue sugerem que garotas jovens podem absorver níveis mais elevados de cálcio do que previamente se suspeitava. Verificou-se que mulheres jovens retêm 4x mais cálcio do que mulheres um pouco mais velhas, além de apresentarem uma reduzida excreção de cálcio. Outros fatores de impacto em mulheres jovens que também podem ser colocados como risco para osteoporose são: falta de exercício, excesso de exercício apoiados a desordens alimentares ou certos regimes atléticos, além de maus hábitos alimentares.
A oportunidade de aumentar a massa óssea através do peso do exercício pode estar reduzida em adolescentes que estão grudados na TV ou apenas exercitam seus dedos enquanto jogam vídeo game ou computador. As atletas femininas que puxam peso em demasia podem desenvolver desordens alimentares e podem ter menstruação irregular.
Desde a descoberta de que mulheres jovens de 12-19 anos consomem cálcio abaixo do nível recomendado, o Instituto Nacional de Saúde têm escolhido mulheres desta faixa etária para educação especial. A questão seria: Como educar estas mulheres sobre a importância de fatores que afetam sua saúde, quando estas geralmente olham a osteoporose com uma "doença de senhora velha" e quando, tal como todos os adolescentes, elas têm a sensibilidade de que isto nunca acontecerá com elas?

Educação de osteoporose para adolescentes deve estar presente em caminhos que são significativos para seu estágio de vida. Desta maneira, foi desenvolvido um programa entitulado "Espelho, espelho meu..." pelo Fundo Nacional de Habitação e Pensão Alimentícia da cidade de Pensilvânia.
Este integrou-se ao programa de funcionamento de escolas de nível médio e internatos femininos com idade de 12-19 anos fornecendo informações sobre a imagem do corpo, alimentação nutritiva e desordens alimentares.
Educação a respeito do pico de massa óssea, necessidade de cálcio, exercícios e efeitos da anorexia na massa óssea foram apresentados durante o programa "Espelho, espelho meu..."
O primeiro tópico apresentado neste programa foi a influência de fatores nas atitudes sobre o peso. O propósito desta seção foi de examinar sentimentos e idéias sobre os tipos de corpos e de construir a auto-estima aumentando o estado de admirável particularidade. A superfície de trabalho usada foram "grandes figuras"e "pessoas bonitas".
No tópico seguinte foram discutidos os fatores que afetam o peso dos adolescentes. O propósito desta seção está em ajudar a construir adolescentes atentos aos perigos da dieta, além de encorajá-los a um estilo de vida mais ativo. Durante este período foi discutido o efeito que o estrogênio tem no nosso corpo e a importância de um ciclo menstrual regular para a saúde óssea, além de ser introduzido o conceito do pico de massa óssea e como o cálcio afeta a durabilidade óssea. Ainda discutiu-se a questão da importância de comer produtos diários e comida com alta concentração de cálcio; tão bem como efeitos detrimentais dos ladrões ósseos como cigarro, comidas salgadas, lanches rápidos, soda e álcoool.
O outro tópico refere-se a normas para alimentação saudável que ajuda os estudantes a fazer escolhas mais intruídas sobre comida, além de ajudá-los a avaliar seus hábitos alimentares.
Finalmente, o último tópico refere-se a desordens alimentares. Esta seção tem por finalidade construir estudantes mais atentos aos sintomas de desordens alimentares e encorajá-los a prestar ajuda a eles mesmos ou a um amigo que apresente esta patologia. Foram distribuídos folhetos explicativos referentes a anorexia e bulimia.
Este é um bom momento para discutir os efeitos das desordens alimentares na saúde dos ossos, ambos de origem nutricional e do ponto de vista do exercício (McMurray, 1997)
Pensilvânia - Cuidados médicos após fraturas inadequedas

Em um estudo dirigido na Universidade da Pensilvânia, pesquisadores determinaram que o cuidado seguinte fornecido para mulheres que fraturam um osso pode ser incompleto. Investigadores avaliaram registros médicos e farmacêuticos de aproximadamente 1200 mulheres pós-menopausa que apresentaram uma fratura de punho. No período de 6 meses após a fratura, apenas 24% do grupo de estudo obtiveram conhecimento quanto a testes diagnósticos ou tratamento (www.nof.org/).
Pensilvânia - Exercícios na adolescência causam impacto na densidade óssea
No estado da Pensilvânia, realiza-se uma pesquisa envolvendo um estudo de saúde em mulheres jovens através da utilização de dados longitudinais para determinar como a quantidade de cálcio e a atividade fisica padrão afetam a densidade óssea em adultos jovens. Foram avaliados por um período de 6 anos os hábitos nutricionais e de exercícios de 81 garotas com idade entre 12-18 anos. Os investigadores constataram que a participação destas jovens em esportes/exercícios estava associada com aumento da densidade mineral óssea dos quadris (mas não com a densidade mineral óssea total do corpo) até os 18 anos. A quantidade de cálcio em alguns períodos não está associada com os quadris ou com o ganho mineral ósseo total do corpo aos 18 anos. Os autores concluiram que o exercício regular na adolescência proporciona um aumento significativo no pico de densidade mineral óssea nos quadris (www.nof.org/).
Nova Zelândia - Pesquisa conclui que o hormônio paratiroideano (PTH) dimimui a perda óssea em mulheres com hiperparatiroidismo.
Pesquisadores na Nova Zelândia lideram por 2 anos seguintes o estudo de 23 mulheres pós-menopausa com hiperparatiroidismo primário sendo que 50 mulheres saudáveis foram utilizadas como controle. No grupo com hiperparatiroidismo, 11 mulheres receberam PTH (625mg de estrogênio conjugado de eqüino e 5mg de acetato de medroxiprogesterona diário) e 12 receberam placebo. Em quatro anos, mulheres do grupo PTH tiveram densidade mineral óssea 7-8% mais alta do que aquelas do grupo placebo.
O grupo placebo experimentou significantemente mais perda óssea em dois lugares (corpo total e perna) do que os controles saudáveis. Baseado em seus achados, os autores concluiram que PTH deve ser considerado para mulheres com hiperparatiroidismo assintomático (www.nof.org).
O peso do corpo prediz o risco de fraturas
No estudo de fraturas decorrentes da osteoporose, pesquisadores investigaram a relação entre tamanho do corpo e risco de fraturas. A densidade mineral óssea, altura, peso e outra medida de massa corpórea foram obtidos em mais de 8 mil mulheres com idade mais avançada. Pacientes foram contatados a cada 4 meses por uma média de 6,4 anos para determinar se uma fratura (exceto a de coluna) tinha ocorrido.
Investigadores perceberam que em mulheres mais baixas o risco de fraturas de quadris, pélvis e costela é aumentado. Porém, o tamanho pequeno do corpo não prediz para fraturas de úmero, cotovelo, punho, pé ou tornozelo.
Baseado em seus achados, os autores concluíram que o peso corporal é uma medida útil para avaliar risco de fraturas de quadris, pélvis e costela quando a densidade mineral óssea não tem sido avaliada. Em adição, pesquisadores sugeriram que baixo peso corporal deve ser considerado um fator de risco para estes tipos de fraturas (Anais da medicina interna Vol. 133, No. 2, 123-27; www.nof.org/).
Dakota - Variações culturais na densidade mineral óssea verificada
Pesquisadores examinaram 243 fêmeas de 8 anos e mais velhos de oito colônias Hutterite no sul de Dakota. Os Hutterites, uma população auto-suficiente que pratica um estilo de vida comunitário, são conhecidos pela quantidade de cálcio e elevados níveis de atividade física durante a juventude e vida adulta. Investigadores avaliaram a densidade mineral óssea de 39 fêmeas em idade escolar e 204 fêmeas mais velhas (trabalhando). Observaram que 45 % das fêmeas mais velhas e 79% das fêmeas mais jovens consumiam 3 ou mais que uma porção de produtos diários por dia. Fêmeas participam na demanda de trabalho físico alternado a partir de 15 anos. Pesquisadores perceberam que os níveis de atividade física de 15 anos predizeram um conteúdo ósseo mineral mais forte do que nas fêmeas adultas. Para todas a fêmeas, a quantidade de densidade mineral aumentou com o aumento da idade, disparando a suspeita de que a fêmea Hutterites pode não ter o mesmo declínio na massa óssea relacionado à idade em relação à idade normal da população feminina americana (www.nof.org/).
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

O que é?
O coração é um músculo formado por duas metades, a direita e a esquerda. Quando uma dessas cavidades falha como bomba, não sendo capaz de enviar adiante todo o sangue que recebe, falamos que há insuficiência cardíaca.
A Insuficiência Cardíaca (IC) não é uma doença do coração por si só. É uma incapacidade do coração efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de outras enfermidades, do próprio coração ou de outros órgãos.
Como se desenvolve?
Existem a Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA) e a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC). A Insuficiência Cardíaca Aguda é um acontecimento súbito e catastrófico e que ocorre devido à qualquer situação que torne o coração incapaz de uma ação eficaz.
Geralmente a Insuficiência Cardíaca Aguda é conseqüente a um infarto do miocárdio, ou a uma arritmia severa do coração.
Existem ainda as Insuficiências Cardíacas Agudas provocadas por doenças não cardíacas.
Exemplo delas são a hemorragia severa, o traumatismo cerebral grave e o choque elétrico de alta voltagem.
A Insuficiência Cardíaca Aguda é uma situação grave, exige tratamento médico emergencial, e mesmo assim é, muitas vezes, fatal.
A Insuficiência Cardíaca Congestiva pode aparecer de modo agudo mas geralmente se desenvolve gradualmente, às vezes durante anos. Sendo uma condição crônica, gera a possibilidade de adaptações do coração o que pode permitir uma vida prolongada, às vezes com alguma limitação aos seus portadores, se tratada corretamente.
As principais causas de insuficiência cardíaca são as que se seguem:
Doenças que podem alterar a contractilidade do coração. A causa mais freqüente é a doença ateroesclerótica do coração.
Doenças que exigem um esforço maior do músculo cardíaco. É o que ocorre na hipertensão arterial ou na estenose (estreitamento) da válvula aórtica que, com o tempo, podem levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo esquerdo. Doenças pulmonares como o enfisema podem aumentar a resistência para a parte direita do coração e eventualmente levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo direito.
Doenças que podem fazer com que uma quantidade maior de sangue retorne ao coração, como o hipertireoidismo, a anemia severa e as doenças congênitas do coração. A insuficiência de válvulas (quando não fecham bem) pode fazer com que uma quantidade de sangue maior reflua para dentro das cavidades e o coração poderá descompensar por ser incapaz de bombear o excesso de oferta.
As manifestações de Insuficiência Cardíaca Congestiva variam conforme a natureza do estresse ao qual o coração é submetido, da sua resposta, bem como de qual dos ventrículos está mais envolvido. O ventrículo esquerdo costuma falhar antes do direito, mas às vezes os dois estão insuficientes simultaneamente.
O que se sente?
Falhando o ventrículo esquerdo, o território que congestiona é o pulmonar. Isso explica a falta de ar, que de início surge aos grandes esforços, depois aos médios, terminando pela falta de ar mesmo em repouso. Com a piora surge a ortopnéia, a falta de ar quando deitado. A pessoa pode acordar durante a noite devido a falta de ar o que a obriga a sentar para obter algum alívio. É a dispnéia paroxística noturna. Isso pode evoluir ainda para um quadro ainda mais grave de descompensação esquerda denominado de edema agudo de pulmão, grave, e que termina em morte se não tratado de urgência.
Falhando o ventrículo direito surge o edema, ou o inchume, principalmente das pernas e do fígado, além de outros órgãos, tudo provocado pelo acúmulo de líquidos nesses órgãos.
Como o médico faz o diagnóstico?
O médico faz o diagnóstico através de um exame clínico:
Ausculta cardíaca (sopros)
Ausculta pulmonar (chiado)
Edema das pernas
Pode, ainda, utilizar exames complementares como:
Radiografia de tórax (que visualiza o aumento do coração).
Ecocardiografia (que mostra o coração em funcionamento, podendo ser visualizada a insuficiência cardíaca mais detalhadamente), entre outros.
Como se trata?
Há a necessidade de tratar, se possível, a doença subjacente que desencadeou a Insuficiência Cardíaca Congestiva. Como exemplo, temos a estenose da válvula aórtica ou mitral, e a hipertensão arterial.
Deve-se também tratar o coração insuficiente. Para isso, restringe-se a ingestão de sal. É aconselhável emagrecer. Usam-se medicamentos chamados diuréticos, além de outros que agem diretamente no músculo cardíaco ou que corrigem as arritmias existentes.
Com essas medidas, um médico consegue prolongar por anos a vida de um paciente acometido de Insuficiência Cardíaca Congestiva.
Poderá haver necessidade de transplante cardíaco como última solução.
Uma lenda perigosa
Como sobreviver a um ataque cardíaco quando estiver sozinho

A tradução brasileira dessa lenda fala em ataque cardíaco, muito embora a maioria das pessoas diga infarto, enfarto ou enfarte ao referir-se a esse tipo de ocorrência. (Segundo Tópicos Selecionados de História da Medicina e Linguagem Médica infarto e enfarte são duas coisas diferentes, mas isso não vem ao caso.)
A mensagem chama atenção pelo preciosismo de detalhes: a pessoa está aborrecida, às quatro e meia da tarde, a 8 quilômetros de distância de um hospital...
Deixando esses pormenores de lado o que interessa mesmo é a recomendação apresentada. Ao pressentir que está tendo um ataque cardíaco

Essas vítimas podem ajudar a si mesmas tossindo com força repetidas vezes. Inspire antes de tossir, tussa profunda e prolongadamente, como quando está expelindo catarro de dentro do peito. Repita a seqüência inspirar/tossir a cada dois segundos, até que chegue algum auxílio ou até que o coração volte a funcionar normalmente.
Tais recomendações teriam sido divulgadas pelos médicos do General Hospital Rochester.
Na cidade de Rochester, estado de Nova Iorque - Estados Unidos existe o Rochester General Hospital que apresenta o texto Important Notice Regarding the article "How to Survive a Heart Attack When Alone, ou seja: aviso importante a respeito do artigo "Como sobreviver a um ataque cardíaco quando estiver sozinho."
O hospital diz que:

Nos arquivos do Rochester General Hospital não há registro de nenhum artigo publicado nos últimos 20 anos que traga essas afirmações ou algo parecido. Além do mais, as informações contidas no texto não podem ser confirmadas pela literatura médica e não são, em hipótese alguma, recomendadas pela equipe médica deste hospital. As organizações The Mended Hearts, Inc, uma entidade de apoio a pessoas doentes do coração e a American Heart Association (AHA) já afirmaram que essas recomendações não devem ser repassadas nem seguidas por ninguém.
Veja também Important Notice: 'How to Survive a Heart Attack When Alone'.
Segundo Cough CPR, o procedimento descrito pode ser usado em situações especiais e sempre sob supervisão médica. Se alguém, por acaso, se encontrar na situação mencionada na mensagem o melhor a fazer é parar o carro e pedir ajuda.
Consultada sobre o assunto, Cathy Clapp da equipe do The Mended Hearts, Inc. National Office nos enviou mensagem afirmando o seguinte:

A American Heart Association não endossa os procedimentos denominados cough CPR - Cardiopulmonary Resuscitation largamente divulgado na Internet.
A American Heart Association não ensina tais procedimentos em nenhum dos seus cursos.
Em 03 de setembro de 2003, o noticiário da BBC mencionava que médicos poloneses recomendavam tossir ao sinal de um ataque cardíaco. Segundo os poloneses, o bombeamento de sangue provocado por uma tosse forte pode fazer a circulação melhorar pelo corpo e pelo cérebro.
Médicos da Fundação Britânica do Coração, no entanto, não corroboram esse procedimento. Dizem eles:
No momento, a Fundação Britânica do Coração não tem conhecimento de qualquer evidência convincente, baseada em estudos controlados, sugerindo que tossir vigorosamente seria de qualquer benefício para quem está sofrendo um ataque cardíaco. Portanto, não pode ser recomendado como uma medida de primeiros socorros.
Como regra geral, ao receber uma mensagem de origem indefinida que faça referência a questões ou procedimentos de saúde a atitude mais prudente e correta é conversar com o seu médico e pedir a opinião dele. Não siga a orientação contida na mensagem, pois ela pode ser falsa, incompleta ou, mesmo sendo verdadeira, ela pode não se adequar ao seu caso.
Não se deve passar adiante mensagens desse tipo, pois em vez de ajudar há o risco de prejudicar outras pessoas.
Uma das versões circula em formato Power Point Slide (.pps). Clique aqui se quiser vê-la, mas se você não clicar não vai perder muita coisa não ;]

segunda-feira, 5 de maio de 2008


Transtorno do Pânico


ONDE QUER QUE ESTEJAMOS,

EM TODO MOMENTO TEMOS A OPORTUNIDADE

PARA TRABALHAR PELO BEM COLETIVO.


Esta página foi feita neste formato específico a pedidos, para pessoas ansiosas e para impressão e distribuição posterior a quem não tem Internet.Desde 4 de Março de 1996.Procuro informar sobre o assunto, esclarecendo as pessoas em geral, pois infelizmente, muitas pessoas com o transtorno do pânico não procuram ou não recebem tratamento adequado. Para incentivar o tratamento, é necessária uma maior divulgação a respeito deste assunto.Existe um abaixo assinado para se conseguir que uma pessoa com transtorno de pânico,diagnosticada pelos orgãos públicos (INSS) e possa receber os benefícios sociais, quando essa pessoa estiver incapancitada para o trabalho.É rápido, fácil e com sigilo! Particpe!... CLIQUE AQUI!" Isso é algo que não desejo nem para meu pior inimigo ". Expressão muito usada por quem passou pelas crises.Existem pessoas, não importa de que classe social, vagam pelos consultórios e clínicas do mundo inteiro sem que ninguém seja capaz de lhes dizer qual a verdadeira origem de seus males. A pessoa passa por uma série interminável de consultas e exames, em boa parte pagos com dinheiro público, acaba entrando nas estatísticas de certas doenças, mas não tem seu problema resolvido. Três quartos das pessoas com distúrbio mental não estão onde deveriam estar: no psiquiatra ou no psicólogo. Estão nas mãos do cardiologista, do neurologista ou de outro especialista qualquer. É uma multidão que não trata a sua doença de forma adequada, pois um mau diagnóstico pode levar essas pessoas a conviver com enormes desconfortos, que acabam se estendendo à toda a sua família. " Tenho tanto medo. Toda vez que " De repente, eu senti uma terrívelme preparo para sair, tenho aquela onda de medo, sem nenhum motivo.desagradável sensação no estômago Meu coração disparou, tive dore me aterrorizo pensando que vou ter no peito e dificuldade para respirar.outra crise de pânico. " Pensei que fosse morrer. "Quais os sintomas físicos de uma crise de pânico? Como se descreve acima, os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente (apesar de existir, mas fica difícil de se perceber). Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir - em detrimento de outras partes do corpo, incluindo os orgãos sexuais. Eles podem incluir :Contração / tensão muscular, rijezaPalpitações (o coração dispara)Tontura, atordoamento, náuseaDificuldade de respirar (boca seca)Calafrios ou ondas de calor, sudoreseSensação de "estar sonhando" ou distorções de percepção da realidadeTerror - sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes aacontecer e de que se está impotente para evitar tal acontecimentoConfusão, pensamento rápidoMedo de perder o controle, fazer algo embaraçosoMedo de morrerVertigens ou sensação de debilidade Uma crise de pânico dura caracteristicamente vários minutos e é uma das situações mais angustiantes que podem ocorrer a alguém. A maioria das pessoas que tem uma crise terá outras (se não tratar). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pânicoO que é o transtorno do pânico? Transtorno do pânico é um problema sério de saúde. Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico - por exemplo, enquanto dirige, fazendo compras em uma loja lotada ou dentro de um elevador - a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las. Gradativamente o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais, que a pessoa com o transtorno do pânico pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo pôr o pé fora de casa. Neste estágio, diz-se que a pessoa tem transtorno do pânico com agorafobia. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um impacto tão grande na vida cotidiana de uma pessoa como outras doenças mais graves - a menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.O que causa o transtorno do pânico? Por que ele ocorre? De acordo com uma das teorias, o sistema de "alerta" normal do organismo - o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça - tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P. ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.O transtorno do pânico é um problema sério? O T.P. já é considerado um problema sério de saúde. Atualmente 2 a 4% da população mundial sofre deste mal, que acomete mais mulheres do que homens em uma proporção de 3 para 1. Há muito que o T.P. deixou de ser um diagnóstico de exclusão. Hoje, mais do que nunca, há necessidade de um diagnóstico de certeza para tal entidade clínica. As pessoas que sofrem deste mal costumam fazer uma verdadeira "via-crucis" a diversos especialistas médicos ("doctor shopping") e após uma quantidade exagerada de exames complementares recebem, muitas vezes, o patético diagnóstico do "nada", o que aumenta sua insegurança e seu desespero. Por vezes esta situação dramática é reduzida a termos evasivos como: estafa, nervosismo, stress, fraqueza emocional ou problema de cabeça. Isto pode criar uma incorreta impressão de que não há um problema de fato e de que não existe tratamento para tal patologia.O T.P. é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado com tratamentos específicos. Por causa dos seus sintomas desagradáveis, ele pode ser confundido com uma doença cardíaca ou outra doença grave. Frequentemente as pessoas procuram um pronto-socorro quando têm a crise de pânico e podem passar desnecessariamente por extensos exames médicos para excluir outras doenças.Os médicos em geral tentam confortar o paciente em crise de pânico, fazendo-o entender que não está em perigo. Mas estas tentativas podem às vezes piorar as dificuldades do paciente: se o médico usar expressões como "não é nada grave", "é um problema de cabeça" ou "não há nada para se preocupar", isto pode produzir uma impressão incorreta de que não há problema real e de que não existe tratamento ou de que este não é necessário, conforme já comentado.Qual é a população atingida? As pessoas que tem o T.P., em sua maioria, são pessoas jovens (faixa etária de 21 a 40 anos), que encontram-se na plenitude de suas vidas profissionais. O perfil da personalidade das pessoas que sofrem do T.P., costuma apresentar aspectos em comum: geralmente são pessoas extremamente produtivas à nível profissional, costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastantes exigentes consigo mesmos, não convivem bem com erros ou imprevistos, têm tendência a se preocuparem excessivamente com problemas cotidianos, alto nível de criatividade, perfecionismo, excessiva necessidade de estar no controle e de aprovação, auto-expectativas extremamente altas, pensamento rígido, competente e confiável, repressão de alguns ou todos os sentimentos negativos (os mais comuns são, o orgulho e a irritação), tendência a ignorar as necessidades físicas do corpo, entre outras. Essa forma de ser acaba por predispor estas pessoas a situações de stress acentuado, fato este que pode levar ao aumento intenso da atividade de determinadas regiões do cérebro desencadeando assim um desequilíbrio bioquímico e consequentemente o aparecimento do T.P..Vale ressaltar ainda que alguns medicamentos como anfetaminas (usados em dietas de emagrecimento) ou drogas (cocaína, maconha, crack, ecstasy, etc), podem aumentar a atividade e o medo promovendo alterações químicas que podem levar ao T.P..Existe tratamento para este problema? Existe uma variedade de tratamentos para o T.P.. O mais importante neste aspecto é que se introduza um tratamento que vise restabelecer o equilíbrio bioquímico cerebral numa primeira etapa. Isto pode ser feito através de medicamentos seguros e que não produzam risco de dependência física dos pacientes. Numa segunda etapa prepara-se o paciente para que ele possa enfrentar seus limites e as adversidades vitais de uma maneira menos estressante. Em última análise, trata-se de estabelecer junto com o paciente uma nova forma de viver onde se priorize a busca de uma harmonia e equilíbrio pessoal. Uma abordagem psicoterápica específica deverá ser realizada com esse objetivo.O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao engajamento do paciente com o mesmo. É importante que a pessoa que sofre de T.P. entenda todas as peculiaridades que envolvem este mal e que queira fazer uma boa "aliança terapêutica" com seu médico no sentido de juntos superarem todas as adversidades que poderão surgir na busca do seu equilíbrio pessoal.Para as pessoas que não tem, e para as que possam vir a conviver com o problema: O T.P. não é loucura, nem "frescura". Infelizmente é comum que os distúrbios psíquicos sejam interpretados como simples fraqueza de caráter. O melhor jeito para conviver com uma pessoa que passou pelo T.P., É compreender pelo que a pessoa passa; fazendo com que essa pessoa saiba que você entende o que se passa com ela, isso irá tranquilizá-la, trazendo bem-estar, pois é bem difícil se ter um "ataque", perante uma pessoa ou ambiente que conheça o problema, junto com um "tratamento", preferencialmente, tratado por um psiquiatra. Pois os que sofrem com o transtorno do pânico são ótimas companhias, devido a sua sensibilidade apurada, pois uma experiência ruim algumas vezes frutifica em crescimento interior. E sempre mantenha essa pessoa normalmente convivendo com suas atividades, percebendo as suas limitações e não "forçando nenhuma barra". Aos poucos a vida volta a normalidade.O Transtorno do Pânico é comum, pode ser claramente definido, diagnosticado e tratado;O conhecimento obtido através da pesquisa está resultando num aperfeiçoamento da diagnose,tratamento e qualidade de vida das pessoas que sofrem do distúrbio do pânico;Preparação profissional: Com o aumento da informação, tornando as pessoas cientes do distúrbio, assim médicos e profissionais de saúde mental, devem se preparar para o diagnósticar e/ou tratar do distúrbiodo pânico." E nenhum Grande Inquisidor tem prontas tão terríveis torturas como a ansiedade tem; e nenhum espião sabe como atacar mais inteligentemente o homem de quem ele suspeita, escolhendo o instante em que ele está mais fraco; ou sabe onde colocar armadilhas em que ele será pego e enredado, como ansiedade sabe e nenhum juiz é mais esperto e sabe interrogar melhor, examinar, acusar como ansiedade sabe, e nunca o deixa (a vítima) escapar, nem através de distrações, nem através de barulhos, nem divertindo, nem brincando, nem de dia nem de noite..."Soren Kierkegaard, The Concept of Dread.

sábado, 3 de maio de 2008

60 dicas de alimentação saudável
Festas, festas e mais festas. Essa foi a rotina das últimas semanas, não é mesmo? Confraternizações regadas a muita, mas muita comida. Se depois de tanta alegria, o que restou agora te deixa preocupado, principalmente em relação ao peso (ou ao excesso dele), nada mais oportuno do que voltar ao equilíbrio. Se não sabe por onde começar, se pretende ir para o "tudo ou nada", espere um pouco! Será que vale a pena?

O nosso corpo, quando entra em uma alta restrição alimentar, não entende o que está acontecendo. Isso significa que ele não sabe se a deficiência energética é porque desejamos um corpo mais bonito ou para ficarmos mais saudáveis. Imagine-se no deserto, onde há pouca comida, pouca água. O que acontecerá quando encontrar alimento e bebida? Nada mais natural do que comermos mais para nos prepararmos para a próxima restrição. Pois bem, é isso que o nosso organismo faz. Se você alterna momentos de alta restrição com abundância de alimentos e, conseqüentemente de calorias, o corpo estocará o pouco que ele receberá para se preparar
para a próxima deficiência, dificultando o emagrecimento.
O que isso significa? Que altas restrições alimentares não são boas para você. Isso não irá ajudá-lo a eliminar peso com saúde e muito menos o ajudará no período de manutenção. Então, esqueça o "tudo ou nada" e siga as próximas 60 dicas para que possa se livrar do excesso das festas e se preparar para cumprir a promessa de ter saúde. Afinal, saúde está diretamente relacionada com a alimentação adequada. Você duvida disso?
1. Evite dietas milagrosas em que há uma grande eliminação de peso em um curto período de tempo.
2. Não faça uma alimentação baseada em somente um tipo de alimento ou nutriente.
3. Mesmo tendo exagerado nos dias anteriores, faça, pelo menos, 5 refeições por dia.
4. Pequenos lanches entre as refeições principais irão evitar a vontade de devorar o primeiro prato que encontrar pela frente.
5. Não belisque entre as refeições.
6. Esqueça dos snaks (salgadinhos) e da bolacha recheada.
7. Deixe na gaveta do escritório barrinha de cereais, bolacha integral (ingira, no máximo, 3 unidades).
8. Frutas e iogurtes light são excelentes lanches.
9. Se tiver vontade de comer um doce, coma-o. Mas lembre-se: somente um pedaço ou unidade. Isso é melhor do que devorar uma caixa de bombom no final do dia.
10. Comece sempre as refeições por um caprichado prato de saladas.
11. Evite o uso de óleos para temperar as saladas. Use vinagre ou suco de limão.
12. Macarrão é permitido, mas cuidado com o molho.
13. Molho branco, quatro queijos, bolonhesa são muito mais calóricos quando comparados com o ao sugo. Portanto...
14. Não repita a refeição.
15. Evite beber refrigerantes, mesmo os light ou diet.
16. Evite água gaseificada. Bebidas com gás dilatam o estômago dando uma falsa sensação de saciedade.
17. Bebidas energéticas tipo Gatorade devem ser evitadas. São calóricas e, para não atletas, a água ainda é o melhor hidratante.
18. Prefira sucos naturais.19. Utilize adoçantes nos sucos e no cafezinho.20. Beba, no máximo, 4 xícaras pequenas de café por dia.
21. Ingira bastante água durante o dia. No mínimo, 1,5 litro ou 8 copos.
22. Leve sempre uma barrinha de cereais na bolsa. Quando a vontade de comer alguma coisa aparecer, você já tem algo em mãos.
23. Ingira todos os dias legumes.
24. Coma diariamente 2 frutas.
25. Prefira ameixa, melancia, melão, morango que são menos calóricas.
26. Cuidado com as frutas secas. Por serem desidratadas é fácil ingerir mais calorias do que as naturais.
27. Ingira carnes menos calóricas como peixe, frango (peito), peru, patinho, contra-filé.
28. Cuidado com o salmão. Ele apresenta mais calorias do que outros peixes.
29. Retire a pele das aves. Ela contém basicamente gordura.
30. Evite atum e sardinha conservados em óleo. Já existe a versão light.
31. Miúdos e vísceras são ricos em gorduras saturadas. Então, minimize o consumo desses alimentos.
32. Retire a gordura visível das carnes, como por exemplo, a da picanha.
33. Evite alimentos fritos. Dê preferência ao grelhados ou cozidos.
34. Embutidos (mortadela, presunto, salame) devem ser evitados.
35. Enlatados são ricos em sódio, por isso, prefira os alimentos naturais.
36. Manteiga, creme de leite, chantilly, massa podre são ricos em calorias e colesterol. Evite-os.
37. Queijos amarelos (mussarela, provolone, prato, parmesão) devem ser evitados.
38. Dê preferência aos queijos brancos como o de minas, frescal, ricota e cottage.
39. Evite as preparações gratinadas.
40. Dê preferência aos alimentos desnatados como leite e iogurtes.
41. Se não tem boa aceitação ao leite desnatado, fique com o semi-desnatado.
42. Evite chocolates, inclusive o diet.
43. Ingira alimentos ricos em fibras como legumes, verduras e frutas.
44. Consuma maçã, pêra, uva com a casca.
45. Pizza prefira as menos calóricas como de escarola, rúcula, mussarela. Mas fique somente na primeira fatia.
46. Tomate seco, por ser conservado em óleo, deve ser evitado.
47. Bebidas alcoólicas são calóricas. Consuma esporadicamente e em pequena quantidade.
48. Uma taça de vinho diariamente faz bem para a saúde. Mas nada adiantará se não tem o hábito da boa alimentação e é sedentário.
49. Em barzinhos evite os petiscos como amendoim, batata frita, castanha de caju, carne seca ou salgadinhos.
50. Evite os fast-food. Os alimentos servidos são normalmente ricos em gorduras.
51. Se não tiver saída, prefira uma unidade de cheeseburguer, refrigerante light e batata frita pequena. Dispense a sobremesa.
52. Em restaurantes por quilo, passe primeiro por todas as opções antes de escolher os alimentos. Isso evitará exageros.
53. Para a sobremesa, prefira frutas da época.
54. Evite sorvetes de massa. Opte pelo picolé de fruta.
55. Em sorveteria por quilo, prefira os sorvetes de frutas. Passe reto nas coberturas e chantilly.
56. Nunca vá ao supermercado com fome. Vá sempre após uma refeição. Isso evitará pegar balas, chocolates e salgadinhos.
57. Não compre alimentos que devem ser evitados.
58. Compare os rótulos dos alimentos e verifique se os light e diet são menos calóricos. Nem sempre isso é verdade.
59. Nunca acumule a fome. Por isso deixe na geladeira legumes picados (cenoura, pepino, salsão) e gelatina diet. Eles não prejudicarão o seu emagrecimento.
E, por fim, vale essa dica:
60. Movimente-se!! Você não precisa ir à academia! Caminhar 3 vezes por semana pelo bairro, por 40 minutos cada sessão, irá ajudá-lo a ter mais saúde!
CONTROLE O ESTRESSE

Você está sempre a ponto de explodir, sente muito cansaço e se irrita por qualquer motivo? Então, já passou da hora de tomar as rédeas da situação. Como nervosismo em excesso é o primeiro passo em direção a doenças cardiovasculares e outros males, tente pôr em prática as seguintes dicas:
-ANOTE DIARIAMENTE TUDO AQUILO QUE TIRA VOCÊ DO SÉRIO. UMA VEZ POR SEMANA, RESERVE UM TEMPO PARA REVER AS ANOTAÇÕES. ASSIM, VOCÊ IDENTIFICA OS PROBLEMAS E AVALIA SE REALMENTE VALE A PENA PERDER TANTA ENERGIA COM ELES.-CONVIDE UM AMIGO PARA BATER UM PAPO QUANDO ESTIVER CHATEADO, SEJA EM CASA, NO SHOPPING OU EM UM RESTAURANTE. MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO COM PESSOAS QUERIDAS SÃO UM ÓTIMO REMÉDIO (ESTUDOS COMPROVAM: QUEM NÃO TEM AMIGOS É MAIS PROPENSO A FICAR DOENTE).-FAÇA REFLEXÕES DIÁRIAS E AVALIE O QUE A ROTINA PROVOCA EM VOCÊ (ÓDIO, RAIVA, AMOR, ALEGRIA).
FONTE: ADAPTADO DO LIVRO AUTOCONTROLE, DA ESPECIALISTA EM GERENCIAMENTO DO ESTRESSE ANA MARIA ROSSI (ED. BEST SELLER)

Dupla do bem

Não é segredo que o escalda-pés relaxa, após um longo dia de trabalho. Uma boa massagem também ajuda. É por isso que clínicas especializadas já oferecem a combinação do escalda-pés com reflexologia, para aliviar dores e auxiliar na recuperação de pacientes que passaram por cirurgias. A técnica da massagem e as ervas aromáticas são escolhidas de acordo com as necessidades e o estado de saúde de cada pessoa. Vale destacar que o médico precisa aprovar o uso dessas terapias, e o profissional que irá aplicá-las
tem que ser habilitado.

Rosto “ malhado”

Para aliviar os sintomas do bruxismo (aquele ranger de dentes noturno que acomete algumas pessoas), inchaços, edemas provocados pela gravidez e seqüelas da paralisia facial, a fonoaudióloga mineira Valesca Rezende desenvolveu uma técnica de ginástica facial que fortalece a musculatura. A avaliação é individual, mas a especialista no início do tratamento sempre trabalha a mastigação, a deglutição, a respiração e a sucção. Nas sessões, o paciente é submetido
à acupuntura, ao shiatsu e à drenagem linfática. O preço de cada sessão varia de R$ 60 a R$ 120. Informações: www.valescaresende.com.br
Epiderme: é o invólucro de nosso corpo, encarregada de proteger a pele do meio externo. Ela não tem vasos sanguíneos.Derme: é nessa camada que estão localizadas as fibras de elastina e colágeno, que respondem, respectivamente, pela elasticidade e firmeza da pele; as glândulas sebáceas e sudoríparas; os vasos de menor calibre e as terminações nervosas que dão a sensação de tato, frio e calor.Hipoderme: é a camada mais profunda da pele, composta basicamente por células adiposas. Ela protege o organismo contra choques e ainda atua como isolante térmico. Nela estão os vasos de maior calibre.Loção polêmica Pesquisadores norte-americanos divulgaram este ano na conferência anual da Sociedade Química Americana uma descoberta que tem causado polêmica: uma loção pós-sol que seria capaz de recuperar as células danificadas pelo sol. O produto, que ainda está em fase de testes clínicos, tem a ajuda da proteína chamada T4 enbdonuclease, capaz de penetrar nos núcleos das células da pele e remover as áreas danificadas do DNA, iniciando um processo de reparação completado pelo corpo.A loção foi testada em 30 pessoas com uma rara doença genética, xeroderma pigmentosum, que as torna mais suscetíveis ao câncer de pele. E, de acordo com os responsáveis pelo estudo, a aplicação diária da loção conseguiu reduzir em um terço os casos de câncer de pele e em dois terços as lesões pré-cancerígenas em comparação com pessoas que não fizeram uso do produto.Apesar dos criadores da loção afirmarem que ela não deve substituir os protetores solares, especialistas temem que a nova descoberta (caso seja aprovada para comercialização) possa incentivar as pessoas a passarem mais tempo expostas ao sol.Você sabia? O FPS - Fator de Protetor Solar - foi um padrão criado em 1978 nos Estados Unidos. Sua eficácia é regulamentada pela FDA, órgão que regulamenta e fiscaliza a venda de alimentos e remédios naquele país. Na Europa, o sistema que avalia a qualidade dos filtros solares é o COLIPA (European Cosmetic, Toiletry and Perfumery Association), entidade muito parecida com a norte-americana, que permite que os fatores de proteção dos produtos sejam 100% compatíveis.