quarta-feira, 7 de maio de 2008

Pilates vai à escola

Rolando como bola, fazendo serrote ou imitando sereia, as crianças começam a se divertir e a melhorar a postura com o Pilates. O método, consagrado no mundo adulto em vários países, agora conquista os pequenos e está sendo levado para as escolas também no Brasilpor bruno athayde
Postura incorreta, dores nas costas e nos ombros. Problemas de adultos e também de crianças, que precisam carregar alguns quilos nas mochilas escolares e em casa passam horas sentadas assistindo a TV ou jogando games. Na busca de uma solução eficaz e natural, os pais têm lançado mão de uma prática corporal muito conhecida, principalmente entre as mulheres: o Pilates.
A indicação do Pilates para crianças ganhou força nos Estados Unidos em 2006, a partir de uma campanha - desenvolvida por profissionais e instituições - para a divulgação e introdução do método nas escolas públicas americanas, nas quais o tempo para a prática de educação física havia sido reduzido na grade escolar.
Movimento a favor do corpoTudo começou nos consultórios médicos norte-americanos: cada vez mais os pais de crianças com obesidade, hipertensão, diabetes 2, dores no corpo e desvios de postura recebiam orientação médica sobre a importância de os filhos manterem alguma atividade física. Pelo seu caráter lúdico, o Pilates começou a ser apontado como uma opção tanto para o equilíbrio do corpo quanto disciplinar da criança. A campanha passou a ser divulgada via internet ao mundo todo para ampliar o conhecimento da técnica e seus benefícios para o desenvolvimento infantil. O projeto, conhecido por Pilates nas Escolas, que ainda está sendo implementado nos EUA, foi criado pelo Pilates Method Alliance (PMA).
Gato, macaco... parece brincadeira! No Brasil, muitos profissionais da área têm se empenhado no mesmo sentido. A Associação Baiana de Pilates planeja firmar uma parceria com o PMA, buscando a adequada implementação da campanha nas escolas públicas e privadas do país. Em Belo Horizonte, a Physio Pilates lançou a idéia e já recebeu apoio da direção de uma escola. O método começará com crianças na faixa dos quatro anos. Sob orientação específica, os exercícios sugeridos são 'rolando como bola', 'quadrúpede', 'serrote' e 'sereia'. Os professores da instituição receberão treinamento na própria escola. "Os pequenos vão se divertir e, ao mesmo tempo, desenvolver uma conscientização corporal", explica Solaine Perini, fisioterapeuta e presidente da Associação Brasileira de Pilates (ABP). "É uma das ativ i d a d e s mais indicadas para as crianças por sua grande variedade de exercícios e aparelhos, que as conquista rapidamente", acrescenta, destacando que, para os pequenos, a introdução do método deve ocorrer de forma lúdica e dinâmica.
Como o próprio criador do método, Joseph Pilates, inspirou-se nas posturas e nos movimentos dos animais, os exercícios como o cat (gato) o monkey (macaco) podem ser usados para atrair a atenção do público mirim. "O Pilates nesta idade não deve ser levado com muito rigor. O importante é a criança sentir-se conectada à prática, ao professor e ao universo de informações que o método oferece", defende a presidente da ABP.
A família agradeceNo Rio de Janeiro, a Clínica de Pilates Postura Vital resolveu oferecer o método para os pequenos, para prevenir futuros problemas de coluna, cada vez mais comuns em jovens e adultos. "Nossas fisioterapeutas viram a necessidade de trabalhar a postura desde a infância e as aulas foram iniciadas este ano na clínica para a garotada de sete a 14 anos", afirma a fisioterapeuta Cristiane Pinto. As turmas foram divididas em duas, por faixa etária, de sete a dez e de 11 a 14 anos.
Com no máximo quatro alunos por grupo, os exercícios são os mesmos dos adultos, mas com adaptações para a idade dos participantes. "As atividades no solo são as mais realizadas, pois usam bolas, bastões e faixas, criando uma maior interação com as crianças", diz a fisioterapeuta. Tudo é acompanhado por música para alegrar a garotada. O método para crianças é focado na mobilidade do corpo e principalmente na postura, trabalhando um grupo muscular por vez, para não sobrecarregar a musculatura.
No final do ano passado, a revista norte-americana Wellness publicou um artigo sobre a importância da prática do Pilates pelas crianças, ressaltando os benefícios para desenvolver flexibilidade, força, tônus muscular e disciplina nos esportes. A reportagem ainda destaca que o Pilates é um dos poucos métodos que possibilitam a realização do exercício em família.
RESPEITO ÀS FASES DO CRESCIMENTO Segundo os ensinamentos originais do Pilates, o trabalho com crianças deve começar por volta dos 12 anos de idade. "A prática até pode ser iniciada antes, desde que se tenha o devido cuidado com as epífises de crescimento (estirão de crescimento), pois as articulações ainda não estão bem formadas", explica Perini. A presidente da ABP lembra que a prática desde cedo evita lesões futuras. O Pilates não tem contra-indicação. No entanto, é preciso respeitar as individualidades e limitações de cada um. "Trabalhar com a criança os mesmos exercícios realizados pelos adultos pode ser perigoso, por isso é preciso tomar cuidado para não utilizar carga excessiva e não promover alongamento em demasia." Os pais devem procurar profissionais de fisioterapia com formação em Pilates. O site da ABP (www.abpilates.com.br) traz informações sobre os centros e as academias credenciadas no país, além de artigos e notícias sobre a prática.
Bom também para a mente"Por ser lúdico, relaxante e principalmente trabalhar de forma globalizada toda a musculatura corporal, o método promove a reeducação corporal. Por isso, é utilizado para corrigir as alterações posturais tão freqüentes nessa fase da vida", diz a presidente da ABP. Em algumas situações, a prática do Pilates é totalmente indicada, inclusive com resultados eficazes. "Crianças hiperativas são beneficiadas com o ganho de atenção devido à concentração, ao controle e ao relaxamento. Já meninos e meninas com desvios de postura conseguem reeducar e conscientizar o corpo ao fortalecer e alongar os músculos responsáveis pelo bom alinhamento corporal", detalha Perini.
O CRIADOR E SUA CRIAÇÃO O método Pilates leva o nome do seu criador, Joseph Hubertus Pilates. Alemão, nascido em 1880, Joseph era raquítico, fraco e asmático. Mas se dedicou a melhorar sua condição física, praticando mergulho, esqui, esgrima e boxe. Aos 14 anos, com musculatura bem definida, trabalhou como modelo para anatomistas da época. Autodidata, aprofundou seus conhecimentos em fisiologia, anatomia e medicina tradicional. Duas influências foram bem marcantes durante a criação de sua técnica, os princípios da ioga e das artes marciais, e o estudo do movimento dos animais. Em 1912, já como boxeador profissional, mudou-se para a Inglaterra. Em 1914, em decorrência da Primeira Guerra Mundial, foi preso em um campo de concentração, em Lancaster. Ali, ajudou os companheiros na prática de exercícios físicos. Seu trabalho começou a ser reconhecido a partir de 1918. Foi para Nova York (EUA) em 1926, onde abriu seu primeiro estúdio de Pilates, atraindo bailarinos e profissionais de circo. Faleceu aos 87 anos num incêndio em seu estúdio. Sua esposa, Clara, continuou o seu trabalho. O método chegou ao Brasil com Alice Becker Denovaro, a primeira brasileira a certificar-se no Método Pilates pela Polestar Education.
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILATES
O tabagismo

É considerado a mais importante causa modificável de doença e de morte, sendo responsável por 1 em cada 6 óbitos. Nos Estados Unidos, estatísticas recentes demonstram que cerca de 450.000 pessoas por ano morrem de doenças relacionadas, direta ou indiretamente, ao tabagismo.No Brasil, a prevalência do tabagismo é elevada, estima-se que 150.000 óbitos ocorram devido ao tabagismo. Em todo o mundo - que conta com um bilhão de fumantes, cerca de três milhões morrem anualmente por fumarem.A luta contra o tabagismo teve seu marco em 1964, quando a Sociedade Gerais dos Estados Unidos alertava para a importante relação entre tabagismo e câncer de pulmão.A partir daí várias outras neoplasias como as da cavidade oral, trato respiratório, neoplasias das vias urinárias, neoplasias de pâncreas, assim como linfomas e neoplasias ginecológicas, foram também relacionadas ao hábito de fumar. As doenças cardiovasculares, têm muito bem estabelecida sua relação com o hábito de fumar.Os Riscos do Cigarro:Além do risco aumentado para doença coronariana, indivíduos que fumam mais de um maço de cigarros ao dia, têm risco 5 vezes maior de morte súbita do que indivíduos não fumantes.O tabagismo também é a principal causa de doença pulmonar obstrutiva crônica e um dos mais importantes fatores de risco para aterosclerose e da cardiopatia isquêmica. O uso do cigarro também prejudica a atividade física, pela dificuldade de respirar durante o exercício máximo.Os Componentes e o Vìcio:A fumaça do cigarro contém, entre centenas de produtos: CO, nicotina, acroleína, nitrosaminas e vários hidrocarbonetos considerados carcinogênicos.A necessidade, por vezes incontrolável, de inalar a fumaça do cigarro tem íntima relação com os efeitos viciantes da nicotina. Em menos de 20 segundos após uma tragada já é liberada nicotina para o cérebro.Os Sintomas:A nicotina causa uma constrição dos bronquíolos terminais dos pulmões, aumentando a resistência do ar nos pulmões, e consequentemente dificultando a respiração; e também paralisa os cílios nas superfícies de células epiteliais respiratórias, que, nas condições normais, batem de modo contínuo para remover os líquidos em excesso e as partículas estranhas.Os efeitos irritativos da fumaça aumentam a secreção mucosa.Como resultado dessas alterações ocorre acúmulo de muitos detritos nas vias respiratórias o que agrava a dificuldade de respirar, além de produzir nos fumantes crônicos a chamada descarga brônquica matinal ( escarro), geralmente acompanhada de tosse.A carcinogenicidade da fumaça do cigarro está ligada principalmente aos hidrocarbonetos e as nitrosaminas.Os efeitos fisiológicos da nicotina são excitação comportamental e ativação simpática, causando:Prazer, Melhora do rendimento nas tarefas alívio da ansiedade, Diminuição da fome, Redução do peso corpóreo, Aumento da taxa metabólica, Aceleração da freqüência cardíaca, Aumento do débito cardíaco, Elevação da pressão arterial, entre outros. Durante a tentativa do abandono do cigarro, ocorre a crise de abstinência, onde podem estar presentes:Irritabilidade, Agitação, Tonteira, Dificuldade de concentrar-se, Ansiedade, Fome, Ganho ponderal, Distúrbio do sono, Desejo ardente de nicotina, Redução da freqüência cardíaca Considera-se que o ponto de partida para a redução do consumo do tabaco seja restrição à sua divulgação.A insistente relação entre fumar e sucesso profissional ,esportivo e amoroso induz crianças e adolescentes a se iniciarem no tabagismo.O passo seguinte deve ser a elaboração de programas comunitários que esclareçam sobre os riscos de fumar.A suspensão do hábito de fumar deve ser definitiva, para trazer de fato benefícios ao indivíduo. O apoio psicoterápico tem importante papel na tentativa de obter essa meta, porque além das medidas médicas, como uso de substâncias para substituir a nicotina do tabaco ou drogas para atenuar os efeitos da abstinência, é necessária a alteração comportamental do fumante.Qualquer tratamento que vise a modificação de uma comportamento deve considerar, antes de qualquer coisa, a prontidão e o desejo do indivíduo para essa mudança.
Psicologia do Excepcional

Desvio Motor – Amputados
Classificação Funcional:
 Adaptação relativa a membro inferior indo do melhor pro pior
 Restabelecimento completo
 Restabelecimento parcial  pode fazer tudo, mas não todo o tempo. Ficar em cima da
prótese é complicado, precisaria de uma adaptação completa.
 Independência geral  é independente, trabalha, mas não pode fazer certas coisas como
jogar tênis, dançar
 Autonomia limitada  não tem uma incorporação total da prótese, tem que tirar um tempo.
 Prótese estética  não é funcional
 Prótese impraticável  o individuo não consegue usar a prótese, usa cadeira de rodas que
também precisa ser receitada que nem a prótese
Adaptação à prótese - Treino (fisioterapia) nova orientação profissional  ha treinamento
antes de colocar a prótese e depois também.
Atividades que não exijam muito da prótese
O mais importante é o significado que aquela prótese tem pro individuo psicologicamente.
O trabalho de treino na fisioterapia é antes (pra treinar o coto) e depois pra se adaptar a
prótese - muitas vezes tem que ser reabilitados profissionalmente para atividades que não
exijam muito da prótese.
Quanto menor o coto mais difícil é a adaptação - amputação de perna é muito mais fácil que
quando é na coxa.
Aceitação da perda física - aspecto psíquico - percepção da incapacidade - conseqüências da
frustração.
 É preciso levar em consideração o aspecto psíquico e entra a idade, o sexo, o tipo de
personalidade.
 O que importa é que o individuo perceba a sua condição e as possibilidades de reabilitação.
Abandono pela não incorporação da prótese
 A causa maior de abandono da prótese é pela não adaptação.
 Ha casos inclusive de pessoas que não querem perder a condição de amputado pois vivem
de esmolas e não acreditam que possam ter um trabalho que os sustente - temos que levar
tudo em consideração.
 Não podemos ter a ilusão que a psicologia é onipotente - é preciso que o sujeito tenha o
desejo.
Incorporação ao esquema corporal - sinto-me uma pessoa incompleta.
 Quando a pessoa começa a reclamar que se sente uma pessoa incompleta é o momento da
terapia funcionar, mas só quando ele começa a pensar em voltar a ser o que era é que a
incorporação poderá ocorrer.
Negação da incapacidade - tentativa primária de compensar a perda. Estado de depressão e
desorientação. Vivencia de luto diante da perda
Material diagramado por Cerise, Gil e Purpurine www.lessa.com/psicologia

 Muitos não querem ser atendidos pela psicologia em função dessa negação - dizem que
estão muito bem.
 Uma defesa de ego muito grande pode fazer com que o individuo não aceite sua
incapacidade.
 Não é em função do tamanho da perda - as vezes uma pessoa que perde um dedo pode
sentir-se pior que outro que perde um membro.
 A depressão é importante que aconteça e que a pessoa fale disso para que comece o
tratamento efetivamente.
 A vivencia do luto é importante e não se deve mexer com a pessoa nesse momento - o
melhor momento é quando ela começar a reclamar.
Aceitação da perda pelo amputado e pelos outros. Superproteção da família.
 Uns não negam a incapacidade, mas não aceitam a prótese.
 É preciso trabalhar também com a família que viverá uma mudança e precisa apoiar o
amputado.
 A perda física precisa ser aceita também pela família e o atendimento inicial deve ser com a
família trabalhando todos dentro daquela situação, não destacando o individuo a principio.
 A família tende normalmente ou a rejeitar ou a superproteger por mais que a fisioterapia
avise que não deve - as duas posições atrapalham muito.
Fenômeno dos membros fantasmas
 Sente dor, formigamento, cócegas, etc no membro que foi amputado.
 Tem uma origem neurológica - continuam a ter estímulos por um tempo.
 Tende a desaparecer e se não desaparecer é porque o sujeito não fez a elaboração da
perda
 Sem perder essa sensação não tem como se adaptar à prótese.
 Faz parte da fisioterapia tentar incorporar a imagem através do espelho - mas se o individuo
nega, ou aceita mas considera a perda importante, não elabora.
Ocorre logo apos a cirurgia perda e continua por um tempo.
Sensação contínua da presença do membro. Associada a dor - origem neurológica
Reabilitação incluindo a psicoterapia
Perspectivas profissionais são importantes
 Toda reabilitação termina com a reabilitação profissional
Significado Psicanalítico
 Como esse individuo viveu a castração
 Olhar seu corpo e ver uma falta
 Quem não elaborou razoavelmente a castração terá mais dificuldade em enfrentar perdas,
pois a castração passa a ser revivida em cada perda que a pessoa tem.
Castração consumada
 Tanto a negação da perda, quanto o uso dessa perda pra ter atenção da sociedade
demonstram uma não elaboração da castração.
Castração - experiência psíquica inconscientemente vivida pela criança por volta dos 5 anos,
importante para a identidade sexual.
A criança sai da ilusão de onipotência
Menino nunca concretiza os desejos da mãe  o menino vai perder o desejo em relação a mãe
Material diagramado por Cerise, Gil e Purpurine www.lessa.com/psicologia

Experiência renovada ao longo da vida
Ex: "Pequeno Hans" - complexo de castração
 O menino não saia na rua por medo de cavalos e desenhava penis por todo lado
 O menino tinha transferido o medo do pai para medo de cavalos.
É a castração que nos faz entrar na sociedade - nossa censura é herdeira do complexo de
castração.
O que importa é como o individuo vive essa perda e não a extensão da mesma.
Deficiências da Fala
Fazem parte do desvio motor
Temos problemas de fala de base orgânica e outros de base funcional (emocional)
 Nos problemas emocionais não existe comprometimento orgânico, mas em todos existe
comprometimento emocional
Predominantemente funcionais - problemas emocionais
Fala defeituosa - interfere com a comunicação
Variam: idade, sexo, inteligência, estado emocional, condições físicas e culturais.
 Idade  alguns problemas são normais em determinadas idades
 Inteligência  paralisia cerebral, por exemplo,
 Emocional  interferem na fala, na linguagem, etc
 Físicos  problemas orgânicos
 Culturais  variação dos fonemas de acordo com a cultura
Evolução da fala: características gerais, nível de vocabulário.
 Não temos um aparelho fonador - usamos parte do aparelho respiratório e parte do
aparelho digestivo - a fala é uma adaptação do ser humano.
 É possível falar sem cordas vocais usando o esôfago.
Produção da fala: respiração, fonação, ressonância e articulação (moldado em fonemas)
Fatores psicológicos - Fatores orgânicos - a maior parte dos defeitos de fala tem
componentes funcionais e orgânicos
 Mas a gagueira, por exemplo, só tem componente funcional.
Causas funcionais: aprendizagem, padrões regressivos, distúrbios da personalidade (fala do
histérico, do psicótico, do autista)
Fatores orgânicos: fenda palatina (céu da boca aberto ou muito alto - o ar sai pelo nariz),
desenvolvimento precário de outras partes da boca e dos maxilares, irregularidades dentais,
paralisia muscular da laringe, tumores e úlceras nas áreas vizinhas, perda da laringe, lesão
cerebral, obstrução nasal.
 É importante fazer a correção quando possível antes de iniciar a fala, pra não interferir no
esquema da fala pois senão depois mesmo corrigindo pode ainda ficar com problema.
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Classificação dos Transtornos: de articulação, de ritmo, perturbações da voz, fala demorada
ou retardada, mutismo e afonia, fenda palatina, fala da paralisia cerebral, afasia (lesões
cerebrais), surdez e retardo mental, QI abaixo de 70, perturbações da fala.
Articulação (dislalias): omissões, substituições, distorções ou adições de fonemas.
 Dislalias, distorções de fonemas, trocas de fonemas - a criança faz naturalmente nos 2
primeiros anos e corrige naturalmente e é importante a família não pressionar. A criança
não fala direito por estar ainda em processo de maturação.
 É o mais fácil de corrigir, mas uma dislalia prolongada pode indicar uma dislexia
Distúrbio do ritmo: gagueira (espasmofemia)
Fenda palatina: fala anasalada - rinolalia
Fala da paralisia cerebral - disartria - distúrbios da voz e fala
Afasia:
Toda afasia é problema neurológico - é diferente do surdo que não fala, mas não tem nenhuma
lesão que impeça.
1. Afasia sensorial ou receptiva - pode ouvir e ver, mas não compreende a fala falada ou
escrita
 Ele ouve, vê, mas não entende o que ouviu ou leu.
2. Afasia motora ou expressiva - o aparelho fonador não está paralisado, mas o indivíduo é
incapaz de falar ou escrever
 O aparelho fonador está perfeito mas ele é incapaz de falar ou escrever devido a area
do cérebro que está lesada comprometendo a parte motora.
3. Afasia conceptual ou amnésica - é incapaz de encontrar as palavras e formular conceitos
 Chama cadeira de bule, por exemplo.
 É incapaz de organizar o pensamento
Ex: rapaz atacado por um vírus transmitido pelo rato ficou com uma lesão gerando afasia -
trocava o nome dos objetos mas percebia que estava fazendo isso - colocava uma caneta pra
ferver junto com o ovo e logo percebia o absurdo. A lesão afetou varias funções. Ele percebia
mas na hora de transmitir, transmitia errado e ficava muito angustiado com isso.
4. Afasia mista ou global - todas as formas de linguagens são afetadas
Afasia ou Disfasia: autismos e esquizofrenia infantil  é melhor chamar de disfasia pois não
tem nenhum comprometimento neurológico.
Diagnóstico: exame físico, exame odontológico, nível intelectual, exame audiométrico.
 O exame físico normalmente acaba sendo feito pelo pediatra, neurologista e depois entra o
fonoaudiólogo - a figura do medico foniatra está desaparecendo (médico especialista nessa
área que exige maior conhecimento do que o fonoaudiólogo que é apenas um técnico)
A dislexia aparece na aprendizagem - a troca de fonemas quando passa dos 3 ou 4 anos é um
sinal de uma possível dislexia.
Material diagramado por Cerise, Gil e Purpurine www.lessa.com/psicologia

Equipe de reabilitação: foniatra, fonoaudiólogo, otorrino, cirurgião plástico, psicólogo.
Problemas de Fala - indivíduos são menos aceitos pelos iguais. Mais problemas de
ajustamento, mais ansiosos, nos testes projetivos os pais são percebidos como autoritários
(dados de uma pesquisa)
 Num mundo tão corrido a comunicação é muito importante
Crianças com problemas de fala: condições anormais de parto, alimentação em mamadeira,
desmame prematuro, treino prematuro de hábitos higiênicos, demora em andar e falar,
dificuldades de atenção, dificuldades na leitura (dislexia), dificuldades nos hábitos de saúde e
de trabalho.
 Crianças que são forcadas a ter controle higiênico (fazer xixi e coco no lugar certo) antes do
tempo podem gerar problemas de fala
 Todos os atrasos podem ser indicativos tanto de problema orgânico quanto emocional
Atendimento: em clínicas e nas escolas. Orientação aos professores e pais, oferecimento de
serviços à criança que incluam o atendimento psicológico e fonoaudiólogo.
 O atendimento odontológico, fonoaudiológico e psicológico são os três mais importantes.
Gagueira (espasmofemia) - tem duas formas  taquifemia e bradilalia
 Taquifermia  palavra acelerada
 Bradilalia  lentificação da linguagem
 Não existe um gago igual ao outro
 A gagueira se mostra com bloqueios que podem ser em alguns sons, em silabas, em
palavras. Tem gago que só se nota a gagueira no final da frase.
A gagueira é mais fácil descrever do que definir
Bloqueio - hesitações, prolongamentos - repetições (sons, silabas, palavras e frases)
O importante é diagnosticar e fazer o acompanhamento.
Dislalia  é a nível funcional e com fisioterapia corrige
Dislexia  é problema neuronal, uma perturbação a nível central dos sons dos fonemas.
Depressão: será que eu tenho?

Anderson Xavier

Na era da informação, dizem os otimistas que o “futuro” já são os dias atuais. “O futuro é hoje!”. Com o processo de globalização e dos meios de informação, qualquer pessoa que tenha um mínimo de instrução pode procurar em bibliotecas e até mesmo na internet respostas para muitas doenças que as afligem.
Através das pesquisas, procuram entender o funcionamento dessas doenças e seus principais tratamentos. O que principalmente a internet não deixa muito claro é que, para se fazer um diagnóstico (verificar se uma pessoa está com uma determinada doença), é necessário muito estudo na área e especialidade no assunto.
Na área de saúde mental não é diferente. Muitas pessoas encontram facilmente matérias e artigos científicos na internet que especificam detalhadamente os transtornos mentais. Isso pode levar o indivíduo a conclusões precipitadas sobre determinados transtornos, induzindo a não buscar ajuda profissional agravando ainda mais o problema.
Em nossos atendimentos psicológicos on-line e presenciais recebemos muitas pessoas dizendo que estão com depressão ou outro determinado transtorno mental por ter lido um artigo ou porque alguma pessoa disse que a mesma está com o determinado problema. É muito comum elas fazerem o seu próprio diagnóstico e em alguns casos dizerem até que tipo de tratamento julga ser mais adequado para o seu quadro psicológico. Estamos na era da informação, não é mesmo?
Só que, em grande parte dos casos, as pessoas não estão somente com a depressão. Ela apresenta outro transtorno psicológico primário mais importante que está gerando como conseqüência secundária a depressão. A depressão pode estar presente em outros distúrbios psicológicos como o pânico, ansiedade, fobias etc.
Tratamentos da depressão
Atualmente os tratamentos mais utilizados por profissionais especializados são o psicoterápico (tratamento através de palavras entre paciente e terapeuta) e o farmacológico (remédios).
Terapia Cognitivo-Comportamental
A terapia cognitivo-comportamental está sendo muito recomendada para o tratamento da depressão. Esse modelo de psicoterapia tem como um de seus objetivos focar o autocontrole dos seus pacientes e o treinamento de habilidades sociais. Trabalha também com monitoramento e controle de pensamentos automáticos negativos e com testagens de pensamentos entre outros procedimentos. As técnicas e modelos de tratamento são personalizados para cada quadro clínico.
Remédios
Os medicamentos conhecidos como antidepressivos são muito utilizados por médicos no tratamento da depressão. São muito eficazes em seus quadros agudos.
Os novos medicamentos estão, hoje, trazendo menos efeitos colaterais para os pacientes e uma reação mais rápida no organismo das pessoas.
Os pacientes que fazem uso de medicamentos no tratamento da depressão precisam ser acompanhados por um médico especializado (ex.: psiquiatra) para o controle da dosagem e seus efeitos no organismo.
Estudos vêm mostrando que os tratamentos da depressão citados acima estão trazendo resultados surpreendentes na recuperação de muitos pacientes. Quem tem competência em dizer qual dos tratamentos é o mais recomendado para a pessoa é o psiquiatra ou o psicólogo, que farão uma avaliação detalhada de cada caso e iniciarão ou não um tratamento específico para aquela pessoa.
Matéria publicada na revista Vox Scientiae NJR-ECA/USP.
Síndrome do pequeno poder

Por José Antônio Rosa*
Há um provérbio iugoslavo (e provavelmente há similares em todo o mundo) que diz: Se você quiser saber o que um homem é, coloque-o numa posição de poder. Realmente, quando "chega lá" muitos se transformam e metem os pés pelas mãos. Nem precisa ser um grande poder: às vezes um mero crachá já transforma alguém em "autoridade". É evidente que exercício exaltado ou inadequado do poder pode trazer muitos transtornos e comprometer a sobrevivência e produtividade do grupo. Sendo assim, é necessário lidar bem com a ascensão de pessoas.Se você é quem subiu: · Perceba que ninguém faz sucesso se não por meio de outros; agora, mais que nunca você precisará do apoio de todos. Humildade é um bom começo.· Saiba que, mesmo sendo dono da empresa, ninguém se sustenta eternamente no poder se não exercê-lo do modo correto. Muitos donos de empresas são "demitidos" por sócios, executivos, credores ou outros quaisquer que tenham poder.· Nunca confunda a importância do cargo com a pessoal. Como pessoa você tem valor, mas dificilmente terá poder (pessoas sem cargo e com poder são apenas aquelas dotadas de uma autoridade moral indiscutível, pela sua contribuição ou história). O cargo, por outro lado, tem poder e o dá ao ocupante.· Aprender a exercer o poder é aprender algo da maior importância. Invista nisso e procure a sabedoria.
*José Antônio Rosa é professor de pós-graduação em Administração no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor da Manager Assessoria em Recursos Humanos.
Dores de cabeça e enxaqueca

A tensão do dia a dia é a causa mais freqüente das dores de cabeça mas, elas poderem aparecer por diversas causas e não escolhem idade e sexo. Fique sabendo, lendo este artigo, os cuidados que se deve ter com as dores de cabeça em crianças; os problemas das pessoas que sofrem de enxaqueca e as causas mais freqüentes.
As dores de cabeça são um mal extremamente comum, mas, ao mesmo tempo, um dos mais difíceis de se definir. A dor varia de intensidade: é sentida como um ligeiro desconforto ou como uma dor insuportável. As causas são tão variedade que, muitas vezes, fica difícil determinada com exatidão qual o problema físico ou emocional que está na raiz do problema.
Felizmente, em sua maioria as dores de cabeça não são sintomas de um problema grave, mas apenas sinais de tensão, fadiga, ansiedade ou distúrbios emocionais. Algumas vezes a dor de cabeça é reflexo de um distúrbio em alguma outra parte do corpo, muito raramente ocorrendo como resultado de uma doença grave.
A enxaqueca é um tipo especial de dor, que afeta apenas uma área limitada da cabeça. Em geral, é acompanhada de outros sintomas, como vômitos ou perturbações da visão.
Por que a cabeça dói?
A dor pode originar-se na parte externa do crânio, como resultado da contração e da tensão dos músculos do pescoço e do couro cabeludo. Ou, então, pode ter origem no lado interno do crânio, devido a uma inflamação, distorção ou algum outro problema que esteja afetando os vasos sangüíneos ou as membranas que envolvem o cérebro.
Mas, em ambos os casos, estão envolvidos os mesmos nervos, isto é, aqueles que enviam sinais de dor no cérebro.
Por isso, é muito difícil determinar a causa de uma dor de cabeça baseando-se apenas no tipo de dor experimentada.
Tipos de dor de cabeça
Dor de cabeça provocada por tensão:
Esta é de curta duração, mas volta a atacar de tempo em tempo, quando não se combate a causa. Ela é em geral o resultado da fadiga e das tensões diárias. Ocasionalmente, esta dor de cabeça muito freqüente indica a presença de males crônicos, como anemia, pressão alta ou uma doença nos rins.

A aspirina ajuda a aliviar a dor, mas não se deve tomar mais do que dois comprimidos de cada vez. Se necessário , repete-se a dose quatro horas mais tarde.
Algumas medidas preventivas podem ser efetuadas, como tentar relaxar mais e evitar situações de tensão. Se isso não der resultado e as dores de cabeça voltarem a ocorrer, consulte um médico.
Dor de cabeça relacionamento com excessiva emocional
A dor que começa durante o dia e aumenta de intensidade no final da tarde é, em geral, o resultado de uma tensão intensa e prolongada, muitas vezes acompanhada de depressão e de outros distúrbios psicológicos.
Os analgésicos aliviam a dor temporariamente, mas, se ocorrer todos os dias , é importante ir ao médico. Caso ocorram outros sintomas, como perda de peso ou dificuldades para dormir, porque eles podem ser indícios de uma depressão mais séria.
Dores de cabeça em pessoas idosas
As dores de cabeça que afetam as idosas em geral têm causas mais graves do que as que ocorrem em pessoas jovens.
Uma dor intensa pode ser um dos sintomas do herpes-zoster, popularmente, conhecido como cobreiro (uma infecção causada por vírus), ou de uma doença dos ossos localizada em torno do globo ocular pode indicar a presença de glaucoma (pressão anormalmente alta no globo ocular). A dor de cabeça que vem acompanhada de perda de peso e de sensibilidade no couro cabeludo pode ter como causa uma inflamação das artérias que irrigam o couro e os olhos.
Tratamento: todos estes casos requerem urgentes cuidados médicos.
Dor de cabeça provocada por infecção
Este tipo de dor, bastante comum em crianças é, em geral , acompanhado de febre provocada por dor de dente, sinusite ou infecção no ouvido.
Tratamento: a criança deve ficar em repouso, com o quarto na penumbra. Além de aspirinas infantsl, deve-se dar a ela uma grande quantidade de líquidos. É sempre bom, todavia, consultar um médico.
Dor de cabeça provocada por sinusite
Ela ocorre em pessoas de qualquer idade quando os seios nasais (cavidades existentes em torno e atrás do nariz) ficam congestionados e, em seguida, infeccionados. A dor manifesta-se na testa e nas faces, o nariz fica obstruído e os olhos lacrimejantes.
Tratamento: quando as inalações, que devem ser feitas duas vezes por dia, não resolvem, o médico em geral receita um descongestionante nasal ou antibióticos.
Dor de cabeça diretamente associada à fadiga ocular
Muitas dores de cabeça começam atrás ou em volta do globo ocular depois que uma pessoa lê ou escreve durante um tempo prolongado. Elas são quase sempre provocadas pela tensão nos músculos do pescoço, deve-se consultar um oftalmologista.
Dor de cabeça associada a dores no pescoço
Muitas vezes ela provém de uma dor que tem início no pescoço, estende-se para os músculos do couro cabeludo , passando a afetar a parte posterior da cabeça, as têmporas e o fundo dos olhos.
Esse tipo de dor de cabeça é muito comum depois dos 50 anos de idade, quando muitas pessoas passam a sofrer de dores reumáticas, de fibrosite ou ligeira artrite no pescoço.
Tratamento: as pessoas que sofrem regularmente desse mal não podem expor-se a correntes de ar. Devem usar encostos especiais no banco do carro e observar uma postura correta. Qualquer pessoa que sofra ataques freqüentes desse tipo de dor de cabeça deve consultar um médico, que receitará analgésicos antiinflamatórios e recomendará outros tipos de tratamento, como massagens, relaxantes musculares ou o uso de um colete ortopédico.
Dor de cabeça provocada por pancadas e ferimentos
Por mais leves que possam ser, um ferimento ou uma pancada na cabeça costuma provocar dores, muitas vezes acompanhadas de espasmos musculares e de tonturas. Estas dores desaparecem com o tempo, mas podem ser intensificadas pela ansiedade que provocam.
Tratamento: o tratamento médico imediato nesses casos consegue aliviar a dor e diminuir sua freqüência e, algumas vezes, o médico recomenda um programa gradativo de exercícios.
Dor de cabeça provocada por problemas cerebrais graves
As dores de cabeça raramente têm como causa um problema grave no cérebro, como um tumor ou um abscesso. Mesmo quando existe um tumor cerebral, a dor de cabeça é um sintoma que ocorre apenas nos estágios avançados da doença e, em geral, é mascarada por sintomas mais acentuados, como fraqueza e formigamento nos braços e nas pernas , distúrbios da fala vômitos e rigidez dos músculos do pescoço. Contudo, é extremamente improvável que a dor de cabeça ocorra como o único sintoma deste tipo de problema.
Enxaqueca
A enxaqueca não é um problema grave mas algumas vezes chega a causar sérios transtornos na vida de uma pessoa sujeita a crises constantes.
A enxaqueca ocorre em intervalos irregulares e as crises duram entre 2 e 30 horas. A dor quase sempre se localiza num lado da cabeça e vem acompanhada de perturbações da visão, nauseas e vômito. Outros sintomas que podem ocorrer são alterações de humor, sede ou fome anormais e perturbações do sono.
As crises assumem formas diferentes durante a vida do paciente. Por exemplo, em algumas mulheres nas quais as crises parecem estar associadas aos ciclos menstruais, outros sintomas, como tonturas substituem as dores de cabeça à medida que elas entram na menopausa.
O ataque de enxaqueca parece ser causado por uma mudança na sensibilidade dos vasos sangüíneos da cabeça. No início da crise, alguns desses vasos se contraem, provocando uma redução no suprimento de sangue para parte da cabeça e do cérebro. Esse fato faz surgir alguns sinais, como embaraçamento da vista e dormência, que ocorrem antes de algumas crises de enxaqueca. À medida que a constrição desaparece, os vasos sangüíneos se dilatam e o paciente sente uma dor de cabeça latejante que, em geral, afeta apenas um dos lados da cabeça.
Causas da enxaqueca
Nem sempre é possível identificar o fator que desencadeia esse transtorno nos vasos sangüíneos da cabeça. Por exemplo, uma crise extremamente violenta às vezes ocorre sem uma causa aparente, depois de um longo período sem nenhuma crise.
Nos homens, principalmente, as crises de enxaqueca costumam ocorrer nos fins de semana ou durante um feriado, provavelmente como resultado do relaxamento que se segue após uma semana de trabalho. Um sono prolongado, uma mudança nos hábitos alimentares ou o excesso de bebida também podem ser parcialmente responsáveis pela crise. Outros fatores que causam uma crise de enxaqueca são: ansiedade, choque emocional, fadiga, mudanças súbitas de temperatura, iluminação inadequada e inalação de poluentes.
Tipos de enxaqueca
Muitos tipos diferentes de enxaqueca já foram identificados. Estão descritos abaixo os tipos mais comuns.
Enxaqueca comum
As dores de cabeça freqüentes podem afetar apenas um lado da cabeça ou ambos, e duram entre 2 e 30 horas; algumas vezes elas vêm acompanhadas de náuseas e vômitos. Também podem ocorrer perturbações da visão ou cegueira parcial, embora estes sintomas estejam normalmente associados à enxaqueca clássica.
A enxaqueca comum se inicia, em geral, na puberdade e afeta um em cada dez adultos. Por outro lado, uma em cada cinqüenta pessoas sofre de enxaqueca clássica, e outros tipos são mais raros.
Enxaqueca clássica
Uma crise de enxaqueca clássica provoca uma dor latejante num dos lados da cabeça. Ocorrem outros sintomas, como cegueira temporária ou parcial, vômitos e extrema sensibilidade a luz e a sons.
Enxaqueca basilar
As mulheres jovens são as mais afetadas por esse tipo de enxaqueca que esta associada ao transtorno de uma artéria específica que irriga a parte posterior do cérebro. Os sintomas que acompanham esse tipo de dor de cabeça são tonturas, cegueira temporária e desmaios.
Dor de cabeça múltipla
Considerando um tipo de enxaqueca, afeta quase exclusivamente os homens. A dor surge em intervalos regulares, uma ou duas vezes por dia, e dura 1 ou 2 horas; em geral, o paciente já acorda de manhã com dor de cabeça. A ingestão de bebida alcoólica muitas vezes desencadeia um ataque desse tipo.
A dor intensa e penetrante ocorre em volta do olho, do ouvido ou da face; ela às vezes vem acompanhada de lacrimejamento, congestão nasal e vermelhidão no lado afetado.
Tratamento: o paciente deve repousar num quarto às escuras e tentar dormir. Analgésicos são extremamente eficazes quando tomados bem no início da crise.

Se os analgésicos comuns não surtirem efeito, consulte um médico. Ele receitará medicamentos e, eventualmente, tranqüilizantes, que deverão ser tomados com regularidade para prevenir ou atenuar as crises.
A enxaqueca e a dieta alimentar
Você precisa descobrir se o que originou a enxaqueca foi algum dos alimentos que costumam provocar uma crise, e começar a reintroduzi-los aos poucos. Você então poderá constatar se existe uma ligação entre um determinado alimento e a freqüência das crises.
Lúcia Helena Salvetti De Cicco Editora Chefe

* Revisão do artigo: Dra. Maria Regina S. Valente

terça-feira, 6 de maio de 2008

TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL


TURBULÊNCIA À VISTA

A sensação é de que o mundo vai acabar antes da menstruação...

Alguns estudos estimam que 70% das mulheres sofrem desse mal antes de seus períodos menstruais. Algumas têm problemas físicos como dores de cabeça, inchaço nos seios, ganho de peso. Outras têm distúrbios emocionais como depressão, ansiedade e mau humor. Muitas sentem-se irritadas, enquanto outras sentem-se incapacitadas por uma semana, alternando o andamento normal de suas atividades.

A menstruação não é, e não deve ser encarada como um problema na vida da mulher. Mas não dá para negar o fato de que a maioria sofre de alguns desses sintomas desagradáveis nesse período. O tratamento da TPM varia de acordo com a conduta do seu médico, que pode indicar diurético, hormônios ou vitaminas do complexo B para preveni-la.

DICAS PARA REDUZIR A TPM

Reduzir a ingestão de cafeína e álcool. A cafeína, contida no café, nos chocolates, em muitos refrigerantes e em alguns medicamentos, aumenta a ansiedade e instabilidade emocional. O álcool pode provocar dores de cabeça, fadiga e depressão.

Diminuir o sal nos alimentos. Isso reduz o inchaço causado pela retenção de água no corpo.

Fazer exercícios. O exercício ajuda a reduzir as cólicas menstruais e melhora o humor. O ideal é praticar exercícios moderados, como caminhar, andar de bicicleta ou nadar. Ioga, meditação, acupuntura e outras atividades físicas apresentam benefícios, principalmente a redução do estresse e das cólicas menstruais.

Texto extraído do livro "Saúde da Mulher"